segunda-feira, 31 de outubro de 2011

MAÇONARIA CONTRA AS DROGAS, UM PROJETO EM FAVOR DA VIDA.



O TRIPE
FAMILIA ESCOLA E COMUNIDADE
TRIANGULO
VITORIOSO
NA
PREVENÇÃO
AO
USO
DE
DROGAS
PREVENÇÃO É CHEGAR PRIMEIRO
QUE AS
DROGAS

O Grande Oriente do Brasil prega engajamento em soluções realistas e construtivas.
Para tanto a Maçonaria, em todo o território Nacional, abraça esta causa, convicta de que o instrumento para se ter algum êxito na profilaxia de drogas esta bem próximo de cada lar: A FAMILIA.

A prevenção é vitoriosa ou fracassada, primordialmente na família.
Ajudar as famílias a enfrentar este problema, prevenindo o uso e se ele começar, impedir que continue.
Esse sempre foi, e sempre será o objetivo da Maçonaria.

O responsável por esse blog, e em nome de todos os IIr.: se sente obrigado a abordar esse assunto grave e que esta presente nos lares brasileiro, causando dor, sofrimento e todo tipo de destruição da família.

Vamos reproduzir esse trabalho feito pelo GOB, em forma de Revista pesquisa, em out/1998. Mas que continua sendo atual.
Esse vai ser um assunto que será abordado em vários capítulos.

Realização
GRANDE ORIENTE DO BRASIL
SGAS Q.913 Conj. H
BRASILIA


Esse projeto foi apresentado na revista do GOB, em out/98, na gestão do Grão Mestre Geral – Adm. 1998/203,
Francisco Murilo Pinto.

Coordenador Nacional do Projeto

Advogado Jose Ricardo Roquete

Autor desta Revista-Pesquisa Advogado e Professor

Eurípedes Barbosa Nunes

Orientador Técnico e Cientifico

Professor Jamil Issy

Pesquisa aprovada pelo CONEN/GO(Conselho Estadual de Entorpecente de Goiás)
Brasília out/98


Essa pesquisa foi feita junto a publicação do GOB pelo Ir.: Cícero Carvalho
Postagem de responsabilidade do Ir.: Cícero Carvalho

Em breve iniciaremos a publicação do capitulo I

Capitulo I - O uso de drogas : Um entendimento inicial e como funciona a dependência



.

Ceará - Um Padre da Igreja Católica ingressou na Ordem Secreta Maçonica


Os Tempos estão mudando, o conhecimento sempre vai se sobre por aos dogmas.

A Ordem Maçônica Milenar, durante sua longa história teve sempre como grande rival a Igreja Católica Apostólica Romana. Por ser uma associação secreta e fugir do controle de todos; os católicos, nunca aceitaram e por não ter conhecimento das ações e de sua filosofia espalharam os mais absurdos boatos sobre a maçonaria. Quando um religioso resolvia ingressar na ordem secreta, logo era visitado por religiosos fazendo de tudo, com o objetivo de desestimular o profano a ingressar na maçonaria.
Hoje mesmo vivendo na era da tecnologia, do progresso, etc... a falta de conhecimento de muitos, ainda faz pensar, que a MAÇONARIA tem práticas absurdas.
O recado direto da maçonaria da região norte, do estado do Ceará, faz cair por terra, toda rejeição no meio católico.
Ingressou na Ordem Maçônica, na Loja Humberto Taumaturgo Dias Nº 37, do Oriente de Reriutaba, o padre CÍCERO GOMES DE SOUZA. O novo irmão iniciou no dia 09 de setembro de 2011 em Reriutaba.
O padre ou irmão Gomes teve uma passagem de seis meses em Ipu, sendo auxiliar do Mons. Moraes em 2007, na paróquia de São Sebastião. Ordenado na Espanha em 2010, atualmente, o Padre Gomes mora em Reriutaba.
Afirma que ingressou na Ordem maçônica, depois de várias consultas da filosofia maçônica e que tem observado em Reriutaba, que todo maçom tem um comportamento diferenciado. "É um homem de paz, compreensivo e de muito amor" disse o padre sobre os irmãos.
O padre irmão esteve na cidade de Ipu fazendo uma visita aos irmãos da Loja Vigário Bartolomeu Fagundes Nº 35, Oriente de Ipu, na última terça-feira dia 25.10.2011. Na oportunidade foi recepcionado pelas luzes da loja.
Se algum religioso tem dúvidas da ordem maçônica, pergunte ao Padre maçom "Gomes".


recebido via email do Ir.: Rochinha
Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A Árvore dos Problemas







Certo fazendeiro resolve contratar um carpinteiro para uma série de reparos em sua propriedade. O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil. O pneu de seu carro furou, fazendo com que ele deixasse de ganhar uma hora de trabalho. Sua serra elétrica quebrou, e aí ele cortou o dedo. Como se não bastasse, no final do dia, seu carro não funcionou.

Assim, o fazendeiro resolve oferecer carona para casa. Percorrida a viagem, o carpinteiro convidou-o a entrar e conhecer sua família. Quando os dois se dirigiam à porta da casa, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos.

Ao abrir a porta de casa, o carpinteiro já parecia outro: os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso. Ele abraçou os filhos e beijou a esposa.

Após uma alegre refeição, o fazendeiro agradeceu e despediu-se de todos. O carpinteiro acompanhou seu convidado até o carro.

Assim que passaram pela árvore, o fazendeiro questionou seu anfitrião sobre o motivo pelo qual ele tocara na planta antes de entrar em casa.

- Ah! Esta é a minha planta dos problemas. Eu sei que não posso evitar todos os problemas no meu trabalho, mas eles não devem chegar até os meus filhos e minha esposa. Então, toda noite, eu deixo meus problemas nesta árvore quando chego em casa, e só os pego de volta no dia seguinte. E o senhor quer saber de uma coisa? Toda manhã, quando volto para buscar meus problemas, eles não são nem metade daquilo que eu lembro de ter deixado na noite anterior.


Jamais descarregue seus problemas e frustrações nos outros, principalmente naqueles que você tanto ama.

Extraido de um site motivacional
Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

SOLENIDADE DE TROCA DE COMANDO EM ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS-GO




Solenidade de Posse que se realizou no dia 18/10/2011, as 10h00minh, no auditório do Fórum,
em Águas Lindas de Goiás GO.
Estiveram presentes varias autoridades civis e militares, representantes do Rotary, Lions,
Maçonaria e sociedades organizadas do Município, na troca de comando do 13º CRPM-GO,
região de Águas Lindas de Goiás, e outros Municípios.
Assumindo o Comando o Cel. Elias.
Pedimos que o Grande Arquiteto do Universo guie seus passos e o proteja nessa nova missão.
Abrilhantando a Cerimonia de Posse. A Banda da Policia Militar de Goiás.
O Evento contou com a presença da Loja Maçônica Mensageiros da Arte Real nº 3.189.
Oriente de Águas Lindas de Goiás.
Que enviou os seus membros para prestigiar a posse do Ir.: Elias.
Estiveram presentes:
Os IIr.: Gibrail, Pedroza, Demerval, Lanusse, Nildomar, Mauro, Clóvis, Jadir e Cícero.



Fotografias Ir.: Cícero Carvalho
Postagem Ir.: Cícero Carvalho

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O PAGAMENTO DOS OBREIROS E O AUMENTO DE SALÁRIO




Na Maçonaria operativa, os obreiros recebiam o seu pagamento em quantidades de sal, azeite, trigo, etc.

 Na Maçonaria especulativa, os obreiros também recebem o seu pagamento e têm direito a aumento de salário. O ensinamento é ministrado através de símbolos e alegorias, apesar de o pagamento ser simbólico, ele deve ser efetuado em todas as reuniões para que os obreiros fiquem contentes e satisfeitos.

 O pagamento dos obreiros são as instruções ministradas no dia a dia das lojas maçônicas. Quanto mais ensinamentos, maior o pagamento efetuado aos obreiros, e maior a satisfação.

 Estamos sempre buscando o aperfeiçoamento moral e espiritual. É na prática das virtudes que se dá o aprimoramento de nosso ser. O trabalho do maçom é o trabalho solitário e pertinaz, da construção do templo interior, não se faz um aperfeiçoamento sem conhecimento e sem prática, cada um deve ser o próprio arquiteto construtor deste edifício.

 A pedra bruta deve ser polida e transformada em pedra cúbica para ser utilizada na construção do novo ser. A argamassa que irá ligar as pedras é o cimento místico, que é constituído da soma de virtudes.

O maçom deve procurar conhecer todo o simbolismo que o cerca, de acordo com suas interpretações e procurando assimilar o que lhe é passado por outros irmãos. O trabalho coletivo bem executado é que forma a egrégora da loja.

É importante que ao iniciarmos uma reunião maçônica, que nós estejamos preparados espiritualmente, para os trabalhos que iremos participar, loja é uma oficina de trabalho e não podemos estar preocupados com os problemas e atribulações do nosso cotidiano.

 Quanto mais trabalhamos, mais teremos direito a receber o pagamento, e maior será o benefício que obteremos através da soma de conhecimento que esteja disponibilizado pelos demais irmãos em loja.

Quando entendemos e praticamos os belos ensinamentos morais e espirituais que nos são passados através de símbolos, de lições e exemplos, aí sim, estaremos aptos solicitar um aumento de salário. O aumento de salário é simbólico, mas o seu significado para cada obreiro é de um valor inestimável, pois, quando tudo está justo e perfeito poderemos receber uma melhor remuneração pelo trabalho executado. Com o aumento de salário, podemos auferir de novos benefícios, poderemos evoluir e crescer na busca da perfeição, quando poderemos, então, ter o conhecimento alquímico e saber sobre o manejo da pedra de toque, a pedra filosofal, transformando os metais inferiores (vícios, defeitos, etc), em ouro (aprimoramento moral e espiritual). Só com conhecimento se consegue transformar o que é simbólico em realidade. 

 Passaremos a entender o verdadeiro sentido simbólico do tronco de beneficência na frase: quem tem põe, quem não tem tira. Quem tem muito a dar de ensinamento, doa para a loja e deixa o saber à disposição dos demais irmãos, aqueles que não o têm, se quiserem podem colher estes ensinamentos, estes estão disponíveis, mas é preciso querer.

 Temos necessidade e obrigação de buscar constantemente o aperfeiçoamento de nosso ser, com a nossa transformação interna, influenciamos aos que estão ao nosso redor. Mas, temos que ter consciência que devemos começar esta mudança primeiramente a partir de nossa transformação pessoal.

Cada um recebe o seu pagamento, de acordo com o trabalho apresentado, mas o aumento de salário deve ser obtido apenas por aqueles que tenham merecimento.



 Autor do trabalho: PEDRO NEVES .'. 33.'. MI.'. MRA

Extraido site: Pedroneves.recantodasletras

Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho












terça-feira, 11 de outubro de 2011

DEPENDE DE MIM








 
Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.

Minha função é escolher que tipo de dia que vou ter hoje.

Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a rua.

Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.

Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.

Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.

Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.

Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto que abrigue minha família e meus pertences.

Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade fazer novas amizades.

Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.

O dia está à minha frente, esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma ao meu dia e ao mundo.

Tudo depende só de mim.



Autor desconhecido

Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho



quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Os inseparáveis.



Por: Wender Oliveira.


Certo dia o irmão Pedroza me pede a difícil tarefa de redigir algumas palavras referentes a um assunto que na hora não imaginei quão difícil seria: falar sobre o irmão Lázaro.

Não só nosso irmão, mas meu pai, Lázaro iniciou seu histórico maçônico no início dos anos 90 e desde lá “encostou” no irmão Pedroza. Tamanho carinho e amizade eram difíceis de ser encontrada. E hoje o respeito e a dedicação se somam àquelas virtudes.

Por muitos e muitos anos esses dois irmãos eram como unha e carne em suas visitas. Lázaro, com sua sede de maçonaria, ligava quase que diariamente para o irmão Pedroza em busca de novos horizontes, novas lojas para que visitassem.
Brasília e Goiás não eram suficientes e até mesmo a Bahia foi desbravada por esses peregrinos em suas caminhadas nômades.
Em dias de dificuldade, com pesares e problemas profanos, a desmotivação surgia junto ao crepúsculo, e minutos depois um telefonema que insistia que não se deveriam dar-se por vencidos e seguir em frente em mais um dia de trabalho junto à pedra bruta. Era Lázaro cobrando de Pedroza a visita combinada.
Depois de alguns anos de peregrinação chegou um momento marcante. Deu-se no leito da União e Concórdia, em Brazlândia-Df, a criação de uma nova loja chamada Mensageiros da Arte Real.
Pedroza, um dos percursores dessa loja, trabalhou ativamente para erguê-la, fundá-la e recrutar novos irmãos. A seu lado, seu fiel escudeiro, como uma sombra, estava o irmão Lázaro, que apesar de não ser um fundador de direito, é um fundador de fato.
Depois de vários anos operando na União e Concórdia, a Mensageiros da Arte Real foi para o templo da loja Solidariedade Ceilandense em Ceilândia-Df. E junto foram os irmãos Pedroza e Lázaro. Em seguida para o templo da oficina Estudo e Trabalho em Vicente Pires até que conseguiram erguer seu próprio templo em Águas Lindas - GO.
E depois de tantos anos, o mosqueteiro Pedroza e seu D’artgnan, o irmão Lázaro, continuam seus trabalhos. Pedroza cita que por vezes agradecia o carinho e ao incentivo recebido pelo irmão Lázaro que o retrucava com a seguinte frase:

-  Meu Irmão, você não tem que agradecer. Quem deve agradecer sou eu por estar contigo e por ter me apresentado tantas lojas.

Encerro esse relato com orgulho e gratidão a esses dois irmãos e à suas histórias, e com a certeza de que o que sou hoje é fruto desses dois “inseparáveis”.


Ir.: Lazaro 


     A Mensageiros da Arte Real reconhece a sua valiosa contribuição, sempre disponível para compor o quadro de nossa Loja, sua disponibilidade, carinho e amor, o faz de fato, fundador de nossa oficina.

Obrigado por sua valiosa contribuição. Liberté, Fraternité... Egalité...  aprendemos com você.


Conclusão

São maçons como esses que nunca souberam o significado da palavra desmotivação, são exemplos a serem seguidos por todos nós. 


Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O Principal na Vida.......

Conta à lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo, passando diante de uma caverna escutou uma voz misteriosa que lá dentro lhe dizia: “Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não se esqueça do principal”. Lembre-se, porém, de uma coisa: Depois que você sair, a porta se fechara para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal.... A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas joias, pós a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental. “Você só tem oito minutos.” Esgotado os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedra preciosa, correu para fora da caverna e a porta se fechou..... Lembrou-se, então, que a criança ficara lá e a porta estava fechada para sempre!!! O mesmo acontece, às vezes conosco. Temos uns oitenta anos para viver neste mundo. Somos advertidos: “Não se esqueça do principal”. E o principal são os valores espirituais, a oração, a vigilância, a família, os amigos, a vida!!! Mas a ganancia, a riqueza, os prazeres materiais nos fascinam tanto que o principal vai ficando sempre de lado..... Assim, esgotamos os nosso tempo aqui, e deixamos de lado o essencial: “Os tesouros da alma”. Que jamais nos esqueçamos de que a vida, neste mundo, passa rápida e que a morte chega de inesperada. E quando a porta desta vida se fechar para nós, de nada valerão as lamentações. Portanto, que jamais nos esqueçamos do principal....... ---- Texto enviado pelo Ir.: Adolfo Valadares Esse texto foi publicado no Jornal da Grande Loja set/2011, Goiania-GO Lido pelo V.: M.: Wandayk ,da A.:R.:L.:S.: Estrela D`Alva nº 16, em sessão conjunta com a Loja Mensageiros da Arte Real nº 3.189 Oriente de Águas Lindas de Goiás-GO. --- Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho

Cavalinho

Certa tarde, um homem saiu para um passeio com as duas filhas, uma de oito e outra de quatro anos. Em determinado momento da caminhada, Helena, a mais nova, pediu ao pai que a carregasse, pois estava muito cansada para continuar andando. O pai respondeu que também estava muito cansado. Diante da resposta, a garotinha começou a choramingar e fazer "corpo mole". r Sem dizer uma só palavra, o pai cortou um pequeno galho de árvore e o entregou a Helena, dizendo: - Olhe aqui um cavalinho para você montar, filha! Ele irá ajudá-la a seguir em frente. A menina parou de chorar e pôs-se a cavalgar o galho verde tão rápido, que chegou em casa antes dos outros. Ficou tão encantada com seu cavalo de pau, que foi difícil fazê-la parar de galopar. A irmã mais velha ficou intrigada com o que viu e perguntou ao pai sobre como devia entender a atitude de Helena. O pai sorriu e respondeu: - Assim é a vida, minha filha. Às vezes, estamos física e mentalmente cansados, certos de que é impossível continuar. Mas encontramos então um "cavalinho" qualquer que nos dá ânimo outra vez. Esse cavalinho pode ser um bom livro, um amigo, uma canção... Assim, quando você se sentir cansado ou desanimado, nunca se deixe levar pela preguiça ou o desânimo. Lembre-se: sempre haverá um "cavalinho" para cada momento. -------------- Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Sessão Conjunta na Loja Estrela D`Alva nº16 Grandes Lojas DF.

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A A.: R.: L.: S.: Mensageiros da Arte Real nº 3.189, Oriente de Águas Lindas de Goiás-Go, reuniu-se em sessão conjunta com a Loja Estrela D`Alva nº 16, Grandes Lojas do Distrito Federal no dia 27/09/2011, as 20h00minh, com a presença dos valorosos IIr.: .

Fotos Ir.: Cícero

Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho

terça-feira, 27 de setembro de 2011

27º Aniversario da A.:R.:L.:S.: Pioneiros de Brasília



Loja Maçônica Pioneiros de Brasília nº 2288 comemora o seu 27º aniversário de fundação




A Augusta e Respeitável Loja Simbólica Pioneiros de Brasília nº 2288, Federal ao G.'.O.'.B.'. e Jurisdicionada ao G.'.O.'.D.'.F.'., Oriente de Brasília-DF, comemorou nesta última segunda-feira, 19 de setembro,o seu 27º aniversário de fundação. No Sólio, o Venerável Mestre, Ilustre Ir.'. DEUSDET NONATO MATHIAS FILHO, ladeado pelo Ilustre Ir.'. PAULO FERREIRA DOS SANTOS e do Grande Primaz do Rito Brasileiro, Soberano Ir.'. NEI INOCENCIO DOS SANTOS, juntamente com sua Comitiva composta dos Sereníssimos Irmãos CESAR ROBERTO DANIEL DOURADO, Chefe de Gabinete e JOSÉ ROBSON GOUVEIA FREIRE, Grande Secretário da Magna Reitoria.



Estiveram presentes inúmeros Irmãos representantes de Lojas da jurisdição. Pelas Sereníssimas Grandes Lojas do DF, compareceu o Irmão Devaux, V.'.M.'. da A.'.R.'.L.'.S.'. Templários de Brasília, que brindou a Loja com um mimo de rara beleza. Na ocasião o Pod.'. Ir.'. MAURO MAGALHÃES AGUIAR, Ex-Venerável Mestre (2003/2005 - 2007/2009) e atual Secretário Adjunto de Orientação Ritualística para o Rito Brasileiro do GODF, leu uma belíssima Peça de Arquitetura contendo a maravilhosa história da Loja, seguindo-se a entrega da Comenda Mérito Pioneiros de Brasília aos Irmãos BRADEMIR WOLFF DA SILVA, JAIMEI QUIRINO DA COSTA e JOAQUIM MACEDO SOBRINHO (Venerável Mestre e Obreiros da ARLS João Rosário Dória nº 2533, respectivamente).



A Oficina foi fundada em 19 de setembro de 1984, por 27 Irmãos (2011 - 27 anos!!!, olha aí a numerologia nos acompanhando!!!), muitos destes integrantes da Loja Maçônica Guatimozim nº 2107 (Primaz do Rito Brasileiro no DF), e sua denominação constitui-se em justa homenagem aos pioneiros, que, com seu trabalho, construiram a Capital Federal. Agradecemos, penhoradamente, ao Resp.'. Ir.'.Pedro Nelson Carneiro por ter-nos brindado com as fotos anexas e ao Resp.'. Ir.'. CELSO VENEROSO CASTRO, pela bem elaborada Tabela a seguir reproduzida.





MEDALHAS: 07/14/21 e 28 ANOS DE RITO BRASILEIRO

N O M E C.I.M. / I.R.B. RITO BRASILEIRO MEDALHA

01 - Alexandre Nogueira Martins CIM – 203.440 2004 7 ANOS

02 - Alisson Antonio de Oliveira Silva CIM – 218.780 2001 - Loja - 7 ANOS

03 - Anuar José Elias Júnior CIM – 206.624 2000 7 ANOS

04- Carlos Porfírio da Rocha CIM – 211.735 2001 7 ANOS

05 - Celso Veneroso Castro CIM – 220.625 2004 - PAG - 7 ANOS

06 - Deusdet Nonato Mathias Filho CIM – 211.736 2001 - PAG - 7 ANOS

07 - José Milton Rodrigues CIM – 224.732 2004 7 ANOS

08 - José Luiz de Lima Nascimento CIM –207.145 2000 7 ANOS

09 - Luzimar Gomes Pereira da Silva IRB – 5.631 2000 7 ANOS

10 - Marcos Alberto Teles Barbosa CIM –218.779 2001 7 ANOS

11 - Marlon Marcos Dantas Araujo IRB – 5.722 2001 7 ANOS

12 - Francisco Jose Dantas Pereira CIM –202.866 1999 - Loja - 7 ANOS

13 – Eurilio Romero Carneiro CIM –161.989 1999 - Loja - 7 ANOS

01 - Juracy de Jesus Gama - In memoriam IRB – 5.630 1997 - Loja - 14 ANOS

02 - Jaime Quirino da Costa IRB – 3.532 1993 - PAG - 14 ANOS

01 - Valteir Marcos de Brito - In memoriam IRB – 2.568 1985 - Loja - 21 ANOS

02 - Joaquim Macedo Sobrinho IRB – 3.532 1989 - PAG - 21 ANOS

03 - José Robson Gouveia Freire CIM – 143.202 1988 21 ANOS

01- Antonio Augusto Pessoa de Almeida IRB – 3.683 1981 - Loja - 28 ANOS

02 - Guilherme Fagundes de Oliveira CIM –99.891 1981 - Loja - 28 ANOS

03 - Iratan da Silva Rodrigues CIM – 105.076 1981 - Loja - 28 ANOS

04 - Ivaldo de Melo Medeiros CIM – 44.730 1981 - Loja - 28 ANOS

05 - José Americo de Oliveira Mendes CIM – 136.396 1983 28 ANOS

06 - Paulo César Pedroso de Campos CIM – 116.505 1981 - Loja - 28 ANOS

07 – Osvaldo Nunes dos Santos CIM – 136.397 1983 - PAG - 28 ANOS

08- Uguaraci Pereira de Oliveira CIM – 136.395 1983 28 ANOS

09 - Vicente Alves dos Santos CIM – 128.432 1983 28 ANOS



A Loja Mensageiros da Arte Real nº 3.189, Oriente de Águas Lindas de Goiás-GO, se fez representar pelos valorosos IIr.: Pedrosa, Cloves e Cícero, em uma sessão Magna em comemoração a 27º aniversario da Loja Pioneiros de Brasília Rito Brasileiro, uma bela festa com entrega de medalhas para IIr.: com sete, quatorze, vinte e um, vinte e oito anos de loja e para os fundadores. Foi uma demonstração de carinho para com os irmãos, ações como essa faz da nossa Ordem uma coisa única e milenar.




Fotos tiradas pelo Ir.: Pedro Nelson Carneiro

Enviadas por E-mail pelo Ir.: Carlos Aguiar

Postadas pelo Ir.: Cícero Carvalho






segunda-feira, 26 de setembro de 2011

OS TRÊS PONTOS MAÇÔNICOS

 – Por Rivaldo Pedroza

A maçonaria é a mais ampla e antiga organização fraternal do mundo.

Muito se tem escrito e estudado sobre Maçonaria, e por mais que se estude e escreva nunca será esgotado e interessante assunto cujas raízes remontam ao aparecimento do homem sobre a terra, ou talvez antes! Quem sabe?

Saibam nós Maçons que por muito que estudemos - sempre seremos aprendizes-porquanto difícil e profunda á matéria que deu corpo à chamada "Arte Real"

Por isso dizer que a ordem Maçônica é uma associação de homens sábios e virtuosos, que se consideram irmãos entre si e cujo fim é viver em perfeita igualdade, intimamente unidos por laços de recíproca estima, confiança e amizade, estimulando-se uns aos outros, na prática de virtudes.

Onde verificamos ser um sistema de Moral, velado por alegorias, palavras e ilustrado por símbolos.



"Encontramos estes Três Pontos, harmonicamente, juntos e diferenciados numa Unidade Oriental e numa Dualidade Ocidental nas três Luzes do Altar dos Juramentos, em tomo do Livro da Tradição que leva através dos séculos à Eterna Verdade, e dos instrumentos que são necessários para compreendê-la e aplicá-la."



Origem do Sinal



O ponto, do latim, punctus, de pungere, é originalmente um sinal ou mancha semelhante ao que deixa uma picada de agulha. Euclides o definia como “o que não tem dimensão alguma". sendo, em Geometria, a origem de toda linha, como também o lugar onde duas linhas se encontram,



Nós Maçons usamos colocar depois de letras três pontos em forma triangular (∴). Tais letras são geralmente as iniciais de um titulo ou de um termo técnico maçônico, como por exemplo, G∴ M∴ significa Grão-Mestre, G∴ O∴ Grande Oriente, etc. Esta maneira de pontuar foi chamada tripontuada e foi utilizada pelos Maçons como abreviatura de certas palavras muito conhecidas.



Não obstante. o emprego das abreviaturas não pode ser indiscriminado devendo obedecer a algumas regras a fim de não ser objeto de confusões e equívocos. A tripontuação só deve ser usada como abreviatura atrás de letra inicial de uma palavra, quando esta palavra não pode ser confundida com outra. Havendo possibilidade de confusão é preferível usar-se a primeira sílaba ou as primeiras letras do vocábulo, escrevendo, por exemplo. Ap∴ para evitar confusão com outras palavras como Altar, Arquiteto. etc ..



Em se tratando de duas palavras diferentes começando com a mesma inicial, esta será usada isoladamente quando a abreviação for consagrada pelo costume. Assim, Maçam deve escrever-se Maç∴ bastando escrever M∴ para Mestre, já que foi estabelecido desta forma pelo uso.



Sendo abreviadas várias palavras ao mesmo tempo, deve ser empregada apenas a inicial de cada uma embora existam entre elas palavras que possam ser confundidas com outras.

O ajuntamento de todas ela impedirá a confusão. Por exemplo, a expressão S∴ C∴ R∴ C∴, significando Soberano Capítulo Rosa Cruz, dificilmente será confundida com outra.



Finalmente. o plural de uma palavra faz-se dobrando-se a primeira letra: Exemplo. escrever MM∴ para expressar Mestres; MMaç∴ para Maçons e Aprendizes.



Os antigos conheciam o emprego da escrita abreviada. Desta forma, a reter as palavras de Sócrates, Xenofontes servia-se de signos particulares. Tirando, liberto de Cícero. recolhia os discursos do orador mano com o auxílio de signos abreviativos, que se tornaram célebres sob o nome de notas tironianas.



As abreviaturas eram tão comuns nos manuscritos do século VI e o seu emprego tão abusivo que o Imperador Justiniano foi obrigado a proscrevê-las. Não obstante, a partir do século X, elas se multiplicaram de maneira extraordinária. Em 1304, Filipe o Belo de França publicou uma ordenação para proibir em atas notariais e nos autos jurídicos todas as abreviaturas que expunham tais documentos a serem falsificados ou mal interpretados.



A invenção da tipografia devia faze-Ias desaparecer; não obstante, o hábito estava tão arraigado que muitas delas são encontradas nos primeiros livros impressos.



Hoje em dia, porém, as abreviaturas são codificadas e não mais oferecem dificuldades; sem embargo, a sua proibição é expressa em autos públicos civis e noticiários. O estudo das abreviaturas utilizadas em manuscritos: cartas e diplomas acabou tornando-se uma ciência que é uma parte importante da Paleografia.



Origem dos Três Pontos da Maçonaria



Os Três Pontos usados pelos Maçons em seus documentos e impressos têm. portanto, a sua origem nas abreviaturas, tradição antiquíssima que a Maçonaria trouxe até nós. A Encyclopedia of Freemasonry" de Mackey é taxativa neste particular, afirmando peremptoriamente:





“Não é um símbolo, mas simplesmente uma abreviatura."



Entretanto, posteriormente, os Três Pontos foram relacionados com os símbolos maçônicos, recebendo interpretações simbólicas e esotéricas e foram usados na assinatura dos Maçons. Mas esta é uma prática que não foi nada pela Maçonaria inglesa.



O uso dos Três Pontos teve início na França, onde foram utilizados com abreviatura em documentos maçônicos. E embora não fosse admitido pelos Maçons ingleses o costume foi geralmente adotado, espalhando-se gradativamente a muitos países, inclusive nos Estados Unidos.



Segundo afirmou Ragon em sua "Ortoxia Maçônica", a abreviatura dos Três Pontos foi utilizada pela primeira vez na Circular de 12 de agosto de 1774, onde se lia "G.•. O.', de France". Naquele aviso, o Grande Oriente informavam às Lojas de jurisdição que transferira a sua sede no antigo noviciado dos jesuítas, sito à Rua Pot-de-Fer, e que alugara quando aquela ordem religiosa foi expulsa da França.



Não obstante, F. Chapuis contesta Ragon, afirmando que os Três Pontos já apareciam nas atas da Loja “La Sincérité" ao serem mencionadas as eleições de 3 de dezembro de 1764, isto é, dez anos antes da data apontada por Ragon, estando dispostos naquele documento de quatro maneiras diferentes:


1° - Em triângulo repousando sobre a sua base (∴);

2° - Em ângulo reto; dois pontos um sobre outro e mais um ao lado: (∴);

3° - Em triângulo cujo vértice ficava à direita: (: .);

4° - Em forma de reticências: ( ... ).

Há quem supõe que os Três Pontos tenham sido uma herança deixada à Maçonaria pelos Rezas-cruzes do século XVII. Nada, porém, apóia esta suposição. Outro, como Jean de Pavilly, buscam a origem dos Três Pontos no e principalmente no rito de Uberdade ("Companheiros de Liberdade” ou do "Dever de Liberdade").

Houve uma época em que certos clericais tomaram a Maçonaria como alvo de seus furores, procurando ridicularizar todos os usos e costumes não escapando a tripontuação. É certo, não obstante, que a própria cúria romana usou a forma de abreviação tripontuada muitos antes dos Maçons.

A Transformação da Abreviatura em Símbolo

Embora os Três Pontos fossem, no inicio, uma simples forma de abreviatura, não tardaram os simbolistas a se apoderarem deles, transformando-os em símbolo, ao qual foi dado as mais variadas interpretações.

Inicialmente, o emprego da abreviatura em documentos maçônicos deve ter sido sugerido pela preocupação do segredo. Tem razão o Ir∴ Adolfo Terrones Benitez quando afirma, em sua obra “Los Treinta y tres Temas del Aprendiz Mason". que:

"Os Três Pontos são usados nas abreviaturas dos escritos maçônicos, por tenderem a desvirtuar, ante a curiosidade profana, o significado do que, na realidade, se trata de expressar. Constitui também um escudo de que se serve a Maçonaria para despistar e defender ou manter no Segredo os mistérios que só em Loja é possível dar a conhecer.

Por último, os Três Pontos são os genuínos emblemas do Segredo, por recordar-nos constantemente os nossos Juramentos perante o Altar, ao sermos investidos do caráter de Maçons."

Os Três Pontos tomaram-se, pois. um símbolo, o símbolo da Discrição, o que constantemente é trazido à lembrança dos Maçons no momento em que apõem à sua assinatura. Acredita-se, entretanto, que a idéia de transformar os Três Pontos em símbolo foi provavelmente sugeri da pelo caráter sagrado com '9 o número três foi revestido em todos os tempos. E a "Encyclopaedia" de Mackey admite que os Três Pontos poderiam ser também uma referência à posição ocupada pelas três Luzes numa Loja francesa. Efetivamente, os altares dos vigilantes ocupam a extremidade das Colunas Norte e Sul, tendo como vértice o altar do Venerável no Oriente.

Mas os Três Pontos, na forma de triângulo eqüilátero, geralmente usados pelos Maçons nas abreviaturas, unidos por linhas, produzem o triângulo, primeira figura da superfície geométrica e origem da Trigonometria, base de todas as medidas.

Assim, foram relacionados os Três Pontos com as Tríades, as Trilogias, as Trindades etc. e daí, os simbolistas os associaram ao Delta luminoso, unidade abstrata que se encontra na base de todas as religiões.

O Triângulo

Em sua "Pequena Enciclopédia Maçônica", Octaviano de Meneses Bastos reproduz alguns conceitos de Ramée - Daniel Ramée, autor de uma "História Geral da Maçonaria” - que são os seguintes:

"O Triângulo, conquanto composto de três linhas e três ângulos, forma um todo completo e indivisível.

Todos os outros polígonos se subdividem em triângulos e são compostos de triângulos. Este é, pois, o tipo primitivo que serve de base à construção de todas as superfícies, é por esta razão ainda que a figura do triângulo é o símbolo da existência da divindade, bem como da sua potência produtiva ou da evolução.
Por isto, o Triângulo, um dos mais antigos símbolos da humanidade, figurava para os antigos a idéia de geração, de criação. É de fato, uma imagem sintética do que é.

Os simbolistas davam ao Triângulo a idéia de Eternidade ou de Deus Eterno. Os três ângulos significam para eles Sabedoria, Força e Beleza, atributos de Deus, e representavam também o Sal, o Enxofre e o Mercúrio que segundo os herrnetistas, eram os princípios da obra de Deus. Os três ângulos representam ainda os três reinos, da Natureza. Império do Criado e as a revolução perpétua: Nascimento, Vida e Morte, revolução que ema sem ser governado. Assim o Triângulo tornou-se o emblema da Divindade e é por isso que a Maçonaria operativa, o Triângulo Eqüilátero era o 10 da Trindade, padroeira dos arquitetos e dos pedreiros.

Interpretações Simbólicas dos Três Pontos

O escritor Maçom J. Corneloup escreveu a respeito do símbolo as seguintes palavras: "O próprio de um símbolo é de ser entendido de várias maneiras segundo o ângulo sob o qual é considerado", de modo que "um símbolo admitindo apenas uma única interpretação não será um verdadeiro símbolo".

Desta forma, transformados em símbolo, não faltaram aos Três Pontos hermencutas para Ihes enriquecerem o simbolismo.

Sendo o Triângulo a mais simples das figuras geométricas, tomou-se a representação gráfica da idéia ternária à qual foi ligado, como também os Três Pontos: pai, mãe, filho; - dia, noite, aurora; - doce, amargo, neutro; - quente, frio, morno; - Sentir, Pensar, Agir; - Vontade, Sabedoria, Inteligência: - Reserva, Valor, Constância. Há centenas de Ternários com os quais podemos ligar o Triângulo e conseqüentemente os Três Pontos.

Para muitos, os Três Pontos representam a divisa maçônica: Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Para Ragon, um dos grandes mestres do simbolismo, os Três Pontos significam Passado, Presente, Porvir. Oswald Wirth, outro grande simbolista francês, vê nos Três Pontos uma figuração de Tese, isto é, da idéia que defende; da Antítese, ou seja, da oposição que lhe é feita; e da Síntese, isto é, da harmonia conseguida entre duas idéias opostas, o que representaria, em uma, o antagonismo de duas forças contrárias que, finalmente, encontram o seu ponto de equilíbrio.

Os Três Pontos são uma imagem que evoca a idéia de ponderação e conseqüentemente de tolerância; representam, de fato, os dois extremos e o justo meio. E este símbolo corresponde realmente a idéias maçônicas.

Alguns Comentários Sobre os Três Pontos

Para terminarmos, acrescentaremos ao presente trabalho alguns entre inúmeros comentários que os escritores Maçons fizeram sobre os Três Pontos, como exemplo da fertilidade da imaginação humana e também para demonstrar que um símbolo se presta às mais variadas manifestações do pensamento: religiosidade, filosóficas, esotéricas, morais, etc.

Na obra, já citada, Octaviano de Meneses Bastos tece os seguintes comentários:

"Três são os pontos que o neófito deve se orgulhar de apor ao seu nome, em que pese aos nossos adversários, quando pensam nos ridicularizar com o epíteto de “Irmão três pontinhos”!

Estes três pontos, como o Delta luminoso e Sagrado, são um dos nossos emblemas mais respeitáveis.

Eles representam todos os temários conhecidos e especialmente as três qualidades indispensáveis:

Vontade,

Amor e Sabedoria Inteligência

Estas qualidades são absolutamente inseparáveis uma da outra e devem existir, em equilíbrio perfeito, no candidato à Iniciação para que possa ter uma iniciação real, vivida e não emblemática.

Demonstra Octaviano Bastos, a seguir, que um ser dotado de Vontade, sem sentimentos afetuosos e sem intelectualidade, é um bruto. Um ser com inteligência mas sem vontade e sem sabedoria ou amor, será um egoísta inútil.

Um homem apenas dotado de Amor e Sabedoria mas desprovido de Vontade e de Inteligência, terá uma bondade inútil. E conclui o autor:

"Vê-se pois, que todo o Maçom que quiser ser digno desse nome deve cultivar igualmente essas três qualidades, representadas pelos três pontos que apõe ao seu nome, quais as três estrelas que brilham ao Or.: da Loja."

O Maçom precisa ter sempre presentes as leis do equilíbrio universal, que tanto se fazem sentir no mundo material, como no mental e no espiritual.

Atraído violentamente por duas forças, antagônicas que procuram destruir-se mutuamente, o Maçam deve manter-se em equilíbrio constante, pois assim é que poderá alcançar a paz e a harmonia interna, que, com toda certeza, hão de fazer sentir a sua atuação na sua vida externa.

Na obra que já citamos, o Ir∴ Adolfo Terrones Benítez, escreve a respeito dos Três Pontos:

“Os Três Pontos são o Número de Luz, visto que são os que aparentemente recorre o Sol em sua carreira durante o dia, pois que, ao sair pelo Oriente, eleva-se até o zênite, pondo-se no Ocidente. É também uma evolução perfeitamente aplicada ao neófito, durante a sua iniciação, circunstância pela qual deve sentir-se satisfeito em poder usar, depois do seu nome, os Três Pontos."

Finalmente, em sua obra "Le Livre de l’Apprenti”, Oswald Wirth tece os seguintes "comentários filosóficos":

“A Tri-Unidade de todas as coisas é ao mistério fundamental da Iniciação intelectual; o Maçom que orna a sua assinatura com Três Pontos em triângulo, dá a entender que sabe fazer voltar pelo Ternário, o Binário à Unidade. Se ele pode realmente elevar-se à altura do ponto que domina os dois outros, não se perderá jamais em discussões vãs, pois ele perceberá se dificuldade a solução que se desprende de um debate contraditório. Julgando de cima sem a mínima opinião preconcebida, e com toda a liberdade de espírito, ele fará brotar a luz do choque da afirmação e da negação.

É por causa da importância excepcional do Temário que a Maçonaria relembra-lhe a lei em seus principais símbolos. Um dos mais impressionantes neste particular é o "Delta luminoso" ...

Conclusão

A análise do que foi dito nestas páginas permite-me inferir que a abreviação tripontuada continha, originariamente, a idéia subjetiva do segredo, expressa através do número três, número que em todos os tempos foi revestido de caráter sagrado, e que pode ser encontrado na base de todas as religiões e de todas as filosofias.

o apurado estudo das relações matemáticas, levou o sábio Pitágoras a constituir um sistema universal, no qual os números eram considerados os princípios de todas coisas. Segundo este sistema os próprios números têm por princípio a Unidade ou Mônada. Oeste ponto de partida estabeleceu-se uma ciência, que os ocultistas chamaram numerologia, e que exerceu a maior influência na Antigüidade e na Idade Média. e. embora com menor intensidade, também nos tempos modernos.

Segundo a numerologia, Deus é a Unidade Absoluta e Primordial a Mônada das Mônadas; a Matéria é a Díade (Dualidade) indefinida. Princípio do Mal. E por ser ela o elemento da dúvida, do desequilíbrio, da contradição, os antigos a consideravam como o Inimigo, o que os gregos exprimam pelo vocábulo diábolos, do qual se originou no cristianismo a figura do diabo. O número três, por sua vez é o símbolo da Tríade e é também, o número da Criação, pois representa nela os princípios da transmutação da manifestação e da renovação. Segundo escreveu o ocultista Elifas Levi "Deus se cria eternamente a si mesmo e o infinito que está repleto de suas obras é uma criação incessante e infinita". Portanto, se acrescentarmos ao número dois mais uma unidade, terminará a desarmonia e o triângulo assim constituído será uma unidade completa e perfeita.

O número três acha-se intimamente ligado ao Aprendiz através do simbolismo das viagens, da marcha, da idade, etc. Ao induzi-Ia a colocar os Três Pontos após o seu nome, a Maçonaria pretende relembrar-lhe os compromissos assumidos no dia de sua iniciação, e particularmente o restado de guardar em segredo tudo o que visse e ouvisse.

Sem dúvida, a Maçonaria nada tem a ocultar e não possui segredos perigoso. Entretanto, obrigando o Aprendiz a manter-se em segredo, a Maçonaria impõe-lhe um esforço que lhe há de exercitar e retemperar o caráter, revigorar e dar maior firmeza à sua vontade, acostumando-o a manter sobre si mesmo um domínio cada vez maior.

Daí dizer que a função dos símbolos maçônicos é adestrar e disciplinar.

Estudando-os com interesse e aplicação o Maçom neles encontrará inesgotável fonte de ensinamentos que serão de grande auxílio ao aperfeiçoamento moral, ao mesmo tempo que, imperceptível e poderosamente, exercerão grande influência benéfica em nossa vida social e sobretudo em nossa vida espiritual.

Por isso causa espanto e admiração, encontrar-se Irmãos Maçons que nunca se preocuparam em estudar o simbolismo maçônico, ignorando e desperdiçando assim o tremendo potencial de forças construtivas que nele são concentradas.

"Onde estes Três Pontos sintetizam admiravelmente o Mistério da Unidade, da Dualidade e da Trindade, ou seja o Mistério da origem de todas as coisas e de todos os seres. "





                                  ∴

Bibliografia

BASTOS, Octaviana de Menezes. Pequena Enciclopédia Maçônica. Editora o Jomal "O Malhete", São Paulo, 1952.

BENITEZ, Adolfo Terrones. Los Treinta y Ires Temas dei Aprendiz Masón. Prof. Afonso León Garcia, Editor Toluca, México, 1933.

BOUCHER, J. La Symbolique Maconnique.Dervy, Paris, 1953.

BOUILLET, M. N. Dicfionnaire Universel des Sciences, des Lettres et des Arts. Hachette & Cie, Paris, 1896.

LEMOS, Maximiano. Enciclopédia Portuguesa Ilustrada. Lemos Sucessores, Porto.

MACKEY, Albert G. & MCCLENACHAN, Charles T. An Encycloapedia of Freemasonry. The Masonic History Co Chicago, 1925.

MAGISTER. Manual deI Aprendiz.Editorial Kier, Buenos Aires, 1946.

PLANTAGENET, Edouard E. Causeries Initiatiques pour le Travail em Loge d'Apprenfis. Dervy, Paris, 1957.



RTH, Oswald. Le Uvre de /'APDrenti. le Symbolisme, Laval, 1962.



(*) A presente Peça de Arquitetura, foi produzida em 26/08/1996 pelo Ilustre Ir∴ Rivaldo Pedroza, M∴I∴, atual V∴M∴ da A∴R∴L∴S∴ Mensageiros da Arte Real nº 3189, Federada ao G∴O∴B∴ e Jurisdicionada ao G∴O∴E∴G∴, sita no Oriente de Águas Lindas-Goiás.



Postado pelo Ir.:Cícero Carvalho

FRATERNIDADE

A palavra fraternidade vem do latim “frater” que dizer irmão. É uma associação usada para demonstrar que todos os homens podem viver como irmãos da mesma carne.

Ser fraterno, é ser irmão, é o inicio para uma nova vida. É dividir com o outro até o que não se tem.

A ideia de afecto, união, carinho ou parentesco entre irmãos estava presente na palavra - adelfótes correspondente no grego comum do primeiro século. Segundo o apóstolo Pedro era o tipo de união que identificava os verdadeiros cristãos. - 1Pedro 2:17

A fraternidade é expressa no primeiro artigo da Declaração universal dos direitos do homem quando ela afirma que todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e de consciência e devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

A idéia de fraternidade estabelece que o homem, como animal político, fez uma escolha consciente pela vida em sociedade e para tal estabelece com seus semelhantes uma relação de igualdade, visto que em essência não há nada que hierarquicamente os diferencie: são como irmãos (fraternos). Este conceito é a peça-chave para a plena configuração da cidadania entre os homens, pois, por princípio, todos os homens são iguais. De uma certa forma, a fraternidade não é independente da liberdade e da igualdade, pois para que cada uma efetivamente se manifeste é preciso que as demais sejam válidas.

Por isso, São João nos mostra que a fraternidade é uma forma de se viver, bem e em paz com nossos semelhantes.

Quando em sua primeira carta ele nos fala: Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, por que o amor vem de DEUS (G.:A.:D.:U.:), E todo que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.

E ainda, nos deixou que temos este Mandamento: O QUE AMAR A DEUS, AME TAMBÉM A SEU IRMÃO.





Recebi por e-mail do Ir.: Nildomar

Postado pelo Ir.: Cicero Carvalho

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

GQ desvenda a dieta da virilidade e aponta os alimentos desfavoráveis para a libido



Alho, gengibre, chocolate, cereja: alimentos que previnem doenças cardíacas também trabalham a favor de sua saúde sexual
Por Heather Hurlock e Wilson Weigl, da GQ


A edição de setembro da GQ traz grátis um suplemento especial de 66 páginas sobre saúde e bem-estar. Uma de nossas matérias especiais na edição é um achado importantíssimo e embasado esquadrinhando uma dieta para os homens melhorarem sua virilidade, além de evitar alguns alimentos sabotadores da libido – sim, você não quer descobrir que sua alimentação não te favorece, certo? “Hoje, sabe-se que a mesma dieta que previne doenças cardíacas trabalha a favor da saúde sexual, pois boa parte dos casos de disfunção erétil tem causa vascular”, explica Celso Gromatzky, urologista do Hospital Sírio-Libanês e coordenador do setor de Medicina Sexual da Faculdade de Medicina do ABC. “Pesquisas mostram que, em muitos casos, a manifestação da disfunção erétil precede em cinco anos um possível infarto.

Neurotransmissor do bem
As células endoteliais, que revestem internamente todas as artérias do corpo, inclusive as do pênis, desempenham papel crucial na liberação do óxido nítrico, o neurotransmissor mais importante no mecanismo da ereção, responsável por relaxar a musculatura dos corpos cavernosos do pênis e permitir a entrada do sangue. “Uma alimentação saudável evita aterosclerose, o entupimento das artérias causado por excesso de gorduras”, diz Gromatzky. Frutas como melancia e banana, temperos como alho e gengibre e frutos do mar como salmão e ostras são alguns dos seus aliados. Confira a lista abaixo.


Extraído da revista francesa GQ Saúde
Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho

sábado, 17 de setembro de 2011

Entrega do terreno da loja Maçonica Mensageiro da Arte Real n. 3.189



 Um dos momentos mais vibrante já vivido pelos IIr.:, foi quando o Prefeito e Ir.: Cesar Gomes, fez a entrega do terreno e mapa com as medidas do terreno onde será edificado o nosso templo, momento esse de maior apsi, e que estava ali se concretizando parte dos sonhos dos IIr.: fundadores da loja, esse Ir.: que narra esse acontecimento, lembra-se da alegria no semblante de todos, a emoção tomou conta do local, afinal ali estava uma etapa sendo realizada, pois vivíamos usando uma loja muito longe do nosso Oriente, naquele instante já começávamos planejar o inicio da construção, sim porque o espirito de um irmão é de obreiro, logo vi o Ir.: Gibrail apontando para o fundo e dizendo ali e o melhor local para construir a loja, em seguida todos nós em nosso consciente víamos a loja pronta, como é bom fazer os nossos sonhos virarem realidade, em fim ficamos apreciando aquele terreno enorme, e que aqui será edificado mais um templo de Salomão, isso tudo só foi possível com a graça do Grande Arquiteto do Universo, e o empenho dos nossos valorosos IIr.:, isso me fez lembrar do Salmo 133 [Oh! Quão bom e quão suave que os irmãos vivam em união! ...] é dessa união que podemos afirmar que tudo é possível, foram muitas lutas mas o final foi gratificante, não foi?
Segue a relação dos IIr.:
Gibrail, Andre, Devid, Nilzon, Marrocos, Cicero, Marcelinho, Manoelides, Jadir, Jorge, Clovis, Aragão, Jantuir, Cel. Elias, Silvério, Marcelo, e os que por motivos alheios a suas vontades não puderam estar presente mas os seus nomes foram lembrados.


Redação e postagem Ir.: Cícero Carvalho




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NÓS E A MAÇONARIA NO SÉCULO XX

 Para entendermos a Maçônaria no século XX, ou mais precisamente, a atuação dos Maçons nos dias contemporâneos, necessário se rebuscarem com bastante zelo investigativo a historia de nossa Sublime Instituição. Duas fases a dividem: A Maçonaria Operativa e a Maçonaria Especulativa. Maçonaria Operativa era aquela dos pedreiros livres, dos mestres construtores, trabalhadores especializados, onde, a lenda viva, espelha a construção do Grande Templo físico de Salomão. Maçonaria Especulativa emerge com o arvorecer de uma nova era chamada renascença o reforma no século XV, época em que a atividade cultural e o desencadeamento de um novo e vital espírito de liberdade ganham maiores e melhor terreno e se ampliam do velho mundo para outros horizontes da terra. E já, no decorrer do século XVIII, a especulação firma-se no seio da Maçonaria e esta praticamente deixava de ter seu caráter puramente operativo para também passar a ter tendências filantrópicas. As lojas começaram a se legitimar e a se congregar em 1717, formando em número de quatro, as Grandes Lojas da Inglaterra, unificando os Rituais e os regulamentos em 1723, Um marco decisivo na historia da humanidade, foi à queda da bastilha, na França, quando a Maçonaria desfralda a Bandeira da liberdade, da Igualdade e da Fraternidade, até então, cultivada no âmago das aspirações de toda sociedade. A despeito de várias perseguições, de maneira constante e drástica, a nossa Sublime Ordem, sofreu uma série de transformações de caráter apenas estrutural através dos tempos em que a evolução humana fez-se natural. É licito afirmar-se que mesmo com as intempéries da vida, a Maçonaria não perdeu a sua essência, permaneceu pura, justa e perfeita. Agora, no século XX, a humanidade sofre continuadas atribulações no campo social, econômico, intelectual, moral, religioso e finalmente em todos os setores que a atividade humana se faz presente. A sobrevivência de cada ser é ameaçada por tudo e por todos que lhe cercam. Sente que, da justiça, da paz, do dever e da fidelidade que são reflexos do bem, só restam traços que perdem no infinito das admirações. Século XX, em que as forças do mal se agigantam de tal maneira, que até nos faz duvidar mesmo so o bem existe. Século XX, onde a fé e a esperança de um mundo melhor estão sendo lançadas pelas calçadas escusas e sujas das degradações humanas e a espiritualidade, cada vez mais distante, é fator de mediocridade em nosso meio estupidamente materialista. E tudo isso se faz ressentir em nossa Ordem. E de quem é a culpa? É nossa! A Maçonaria é sublime em seus preceitos imutáveis. Nós homens é que nos cobrimos muitas vezes com o manto negro da vaidade e do orgulho e desfilamos na passarela da miséria, da corrupção, da decadência moral e somos iludidos pelo encher dos olhos do materialismo esdrúxulo. Nós falamos muito e cumprimos pouco. Enfim, nós somos tão imperfeitos que merecemos viver nesse mundo de vandalismos no seu sentido mais amplo. Existe uma solução: A Fidelidade! Só ultrapassaremos todos estes abismos que o século XX nos apresenta, só poderemos transpô-los, se formarmos, de maneira coesa, uma corrente inquebrantável de amor, paz e fidelidade para que o real fluxo de solidariedade seja constante em todas as direções. Entendemos que a solidariedade deverá ser a senha dos nossos dias para que a nossa instituição não seja enfraquecida, não tenha que se envergonhar diante do Universo. Que seja forte e lembrada como até hoje o é. Mas, para mantermos o bom nome da sublime Ordem, cabe a cada um de seus Obreiros, depositarem o seu quinhão de fraternidade para a construção de uma Catedral de Amor, onde, os tijolos sejam de virtude e a argamassa seja de solidariedade.


Apresentado p/ Ir.: Cícero Ivan de Carvalho ----  em .13./ Outubro./.2009
ARLS Mensag. Da Arte Real    N. 3.189               Oriente de Águas Lindas de Goiás- GO
Bibliografia: Paginas Floridas da Estrela do Triangulo
Trabalho Publicado Pelo Ir.: Samir Idaló em 23 de julho de 1982
Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho

Almoço com Cel. Bomb. e Gab. Dep. Fed. Pedro Chaves PMDB

 A loja Maçónica Mensageiros da Arte Real nº.3.189, Oriente de Águas Lindas de Goiás, vem através de sua administração, tratando da instalação do Corpo de Bombeiros e nossa Cidade, no dia 13/09/2011, recebemos a visita do Cel. comandante da região norte, foi oferecido um almoço, e discutido o custo do projeto de  instalação e equipamentos, já havia um agendamento com o Dep. Federal Pedro Chaves (PMBD-GO), para tratar do assunto, em conversa com o Deputado o mesmo sugeriu que o  projeto  fosse entregue no Ministério da Justiça, após o protocolo, o Deputado ira juntamente com a bancada do Goiás se reunir com o Ministro para que o projeto seja contemplado.

ver fotos em anexo

Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

HERÓI OU TRAIDOR DA MAÇONARIA?

D. PEDRO I, e o 07 de setembro



Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, nascido em Lisboa em 12 de outubro de 1798, falecido em 24 de setembro de 1834 aos 36 anos. Em março de 1816, recebeu o título de Príncipe Regente.
Casou-se com Carolina Josefa Leopoldina, arquiduquesa da Áustria. Teve um relacionamento extraconjugal com Domitila de Castro Canto e Melo (1822 – 1829), que recebeu dele o título de Viscondessa e posteriormente Marquesa de Santos.

A história nos mostra que era um homem culto, era versado no Latim, Inglês, Francês e Alemão, era estudioso da Matemática e da Música.

Teve acertos e erros durante o seu reinado, criou uma constituinte liberal que após um breve período de funcionamento, ele decretou o seu fechamento.

As personalidades marcantes da história sempre terão os seus seguidores e fãs, com D. Pedro I, não foi e nem é diferente, Alguns maçons gostam de citá-lo com tendo sido grão-mestre da maçonaria, mas, geralmente fecham os olhos para quem foi a sua figura “real” para a maçonaria deixando de mencionar fatos históricos importantes. A sua vida maçônica teve início em 1822 quando foi iniciado como aprendiz, elevado a companheiro e exaltado a mestre maçom. Jamais mencionam que ele usando de seu poder de rei e através de um golpe arquitetado em conjunto com Joaquim Gonçalves Ledo (a briga pelo poder não é de hoje), assume o título de grão-mestre, alijando do cargo a figura de José Bonifácio de Andrada e Silva. A briga entre Gonçalves Ledo e José Bonifácio, nos mostra as suas consequências até os dias de hoje.

D. Pedro I, após o breve período de 21 dias como maçom decreta o fechamento da maçonaria brasileira. José Bonifácio, em uma tentativa de não dar tanto espaço para Gonçalves Ledo, cria a Ordem do Apostolado e dá o título de Archonte Rei para D. Pedro I, ficando ele como Lugar Tenente.

A maçonaria ficou proibida no Brasil por 9 (nove) longos anos, graças a D. Pedro I, só voltando a funcionar em 1831, após a sua abdicação ao trono.•.
Durante 9 (nove) anos a maçonaria se reuniu às escondidas. Os fatos históricos mostram a sua “real” estatura como maçom. Ele foi um zero à esquerda para a maçonaria brasileira, mas, as sua “viúvas” desconsoladas só procuram enxergar e enaltecer vários feitos de sua breve vida, e gostam de mencioná-lo como tendo sido grão-mestre da maçonaria, deixando de mencionar algumas verdades.

Na realidade D. Pedro I, não teve grandeza e nem nobreza maçônica, basta pesquisar a história, os livros e a internet, o pior cego é aquele que não quer enxergar. Lembrem-se, a maçonaria é a busca constante da verdade, não podemos querer tapar o sol com uma peneira.



Enviado pelo Ir.: PEDRO NEVES .’.
M.’. I.’. 33.’. MRA.’.
PRECEPTOR DA SUPREMA ORDEM CIVIL E MILITAR DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
Retirado do site : Recanto das Letras

Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho

Joaquim Gonçalves Ledo e a "Independência"

INDEPENDÊNCIA: Discurso de Gonçalves Ledo na Loja Maçônica “Comércio e Artes” no Rio de Janeiro, em 20 de agosto de 1822.

Joaquim Gonçalves Ledo foi um dos maiores atores da Independência. A peça de arquitetura transcrita do Boletim do GOB (jul/ago de 1963) é dirigida ao hesitante Príncipe D. Pedro, entre seus arrojados conceitos lá está à antecipação da Doutrina de Monroe.

“SENHOR”! A natureza, a razão e a humanidade, este feixe indissolúvel e sagrado, que nenhuma força humana pode quebrar, gravaram no coração do homem uma propensão irresistível para, por todos os meios e com todas as forças em todas as épocas e em todos os lugares, buscarem ou melhorarem o seu bem estar. Este principio tão santo como a sua origem, e de centuplicada força quando aplicado às nações era de sobra para o Brasil, esta porção preciosa do globo habitado, não acedesse a inerte expectação de sua futura sorte, tal qual fosse decretada longe de seus lugares e no meio de uma potência (Portugal) que deveria reconhecer inimiga de sua glória, zelosa de sua grandeza, e que bastante deixava ver pelo seu Manifesto às nações que queria firmar a sua ressurreição política sobre a morte do nascente Império Luso-Brasileiro, pois baseava as razões de sua decadência sobre a elevação gloriosa deste filho da América – o Brasil. Se a esta tão óbvia e justa consideração quisesse juntar a sua dolorosa experiência de trezentos e oito anos, em que o Brasil só existira para Portugal para pagar tributos que motivos não encontraria na cadeia tenebrosa de seus males para chamar a atenção e vigilância de todos os seus filhos a usar da soberania que lhe compete, e dos mesmo direitos de que usara Portugal e por si mesmo tratar de sua existência e representação política, da sua prosperidade e da sua constituição? Sim, o Brasil podia dizer a Portugal: “Desde que o sol abriu o seu túmulo e dele me fez saltar para apresentar-se ao ditoso Cabral a minha fertilidade, a minha riqueza, a minha prosperidade, tudo te sacrifiquei tudo te dei, e tu que me deste”? Escravidão e só escravidão. Cavavam o seio das montanhas, penetravam o centro do meu solo para te mandarem o ouro, com que pagavas as nações estrangeiras a tua conservação e as obras com que decoras a tua majestosa capital; e tu quando a sôfrega ambição devorou os tesouros, que sob mão se achavam nos meus terrenos, quisestes impor-me o mais odioso dos tributos, a “capitação”. Mudavam o curso dos meus caudalosos rios para arrancarem de seus leitos os diamantes que brilham na coroa do monarca; despiam as minhas florestas para enriquecerem a tua grandeza, que, todavia deixava cair das enfraquecidas mãos … E tu que deste? Opressão e vilipêndio! Mandavas queimar os filatórios e teares, onde minha nascente indústria beneficiava o algodão para vestir os meus filhos; negavas-me a luz das ciências para que não pudesse conhecer os meus direitos nem figurar entre os povos cultos; acanhavas a minha indústria para me conservares na mais triste dependência da tua; desejavas até diminuir as fontes da minha natural grandeza e não querias que eu conhecesse o Universo senão o pequeno terreno que tu ocupas. Eu acolhi no meu seio os teus filhos a que doirava a existência e tu me mandavas em paga tiranos indomáveis que me laceravam. Agora é tempo de reempossar-me de minha Liberdade; basta de oferecer-me em sacrifício as tuas interessadas vistas. Assaz te conheci, demasiando te servi… – os povos não são propriedade de ninguém. Talvez o Congresso de Lisboa no devaneio de sua fúria (e será uma nova inconsequência) dê o nome rebelião ao passo heroico das províncias do Brasil a reassunção de sua soberania desprezada; mas se o fizer, deverá primeiro declarar rebelde a Razão, que prescreve aos homens não se deixarem esmagar pelos outros homens, deverá declarar rebelde a Natureza, que ensinou aos filhos a separarem-se dos seus pais, quando tocam a época de sua virilidade; é mister declarar rebelde a Justiça, que não autoriza usurpação, nem perfídias; é mister declarar rebelde o próprio Portugal, que encetou a macha de sua monarquia, separando-se de Castela; é mister declarar-se rebelde a si mesmo (esse Congresso), porque se a força irresistível das coisas prometia a futura desunião dos dois Reinos os seus procedimentos aceleraram esta época, sem dúvida fatal para outra parte da nação que se queira engrandecer. O Brasil, elevado à categoria de Reino, reconhecido por todas as potencias e com todas as formalidades que fazem o direito público na Europa, tem inquestionavelmente jus a reempossar-se da porção de soberania que lhe compete, porque o estabelecimento da ordem constitucional é negócio privativo de cada povo. A independência, Senhor, no sentido dos mais abalizados políticos, é inata nas colônias, como a separação das famílias o é na Humanidade. A natureza não formou satélites maiores que os seus planetas. A América deve pertencer à América, e Europa a Europa, porque não debalde o Grande Arquiteto do Universo meteu entre elas o espaço imenso que as separa. O momento para estabelecer-se um perdurável sistema, e ligar todas as partes do nosso grande todo, é este… O Brasil, no meio das nações independentes, e que falam com exemplo de felicidade, não pode conservar-se colonialmente sujeito a uma nação remota e pequena, sem forças para defendê-lo e ainda para conquistá-lo. As nações do Universo têm os olhos sobre nós, brasileiros, e sobre ti, Príncipe ! Cumpre aparecer entre elas como rebeldes ou como homens livres e dignos de o ser. Tu já conheces os bens e os males que te esperam e à tua posteridade. Queres ou não queres resolve, Senhor!”“.



Biografia:
Nascido no RJ em 11, ago, 1781/19, maio, 1847, formado pela universidade de Coimbra, Portugal, Jornalista, Politico, maçom atuante, teve influencia fundamental decisiva na Independência do Brasil.

Fonte: Jornal O Gremaçom, pag. 4 Edição nº 100, set. 2011
Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Ideal de um Maçom

Para refletir ....

Se você vir um homem que tranquilamente e
modestamente move-se na esfera da sua vida, que, sem
desonra, cumpre seus deveres como homem, como cidadão,
como marido e como pai; que é piedoso sem hipocrisia,
benevolente sem ostentação, e ajuda a seu próximo
sem interesse próprio, cujo coração bate afetuoso por amizade,
cuja mente tranquila é aberta para licenciados prazeres,
que na instabilidade não desanima, nem na fortuna
é arrogante, e que será determinado na hora do perigo.

O homem que é livre de superstição e de
infidelidade, que na natureza vê o dedo do Mestre Eterno,
que sente e vivencia o propósito maior do homem, para
quem fé, esperança e caridade não são meras palavras
sem significado, para quem a proteção da inocência e virtude
e a defesa da verdade são mais importantes que a
propriedade e a própria vida.

O homem que contra ele mesmo é um severo
julgador, mas que é tolerante com as debilidades de
seu próximo, que se esforça em se opor aos erros sem
arrogância e promover inteligência sem impaciência; que
adequadamente entende como estimar e empregar seus
meios, que honra a virtude ainda que ela esteja na mais
humilde aparência; que não favorece o vício mesmo que
esteja vestido em púrpura e que administra a justiça com
mérito sem distinção de palácios ou cabanas.

O homem que, sem aplausos corteses, é
amado por sábios, respeitado por seus superiores e reverenciado
por seus subordinados; o homem que nunca proclama
o que fez, o que pode fazer, ou fará, mas onde for
necessário, agirá ocultamente, com coragem desapaixonada,
discreta resolução, indefectível esforço e raro poder
da mente, e que não cessará até ter completado seu trabalho,
e então, despretensiosamente irá retirar-se do grupo
porque fez uma boa ação, não para ele mesmo, mas
para causa do bem!

Se você, meu Irmão, encontrar tal homem,
você verá a personificação do amor fraternal, alívio e verdade,
e você terá encontrado o ideal de um maçom!


Escrito em 1876 por M. W. Bro. Otto Klotz, Grão Mestre
Honorário da Grande Loja do Canadá, Ontário.

Esse belo texto foi enviado a mim pelo M.:I.: Pedroza V.:M.: da A.:R.:L.:S.: Mensageiros da Arte
Real nº3.189 oriente de Águas Lindas de Goiás-GO por email
Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho

A "Catástrofe"

Havia um lugar muito bonito, com belas árvores e flores, um parque verdejante e um lindo jardim.

O local era privado de alguns recursos, mas, mesmo assim, um zeloso jardineiro que vivia na região persistia em mantê-lo belo, apesar das dificuldades que o lugarejo apresentava.

A água era pouca, e a terra não era muito fértil. Muitas das flores que se plantavam neste terreno não sobreviviam, ao mesmo tempo em que as circunstâncias precárias proporcionavam o surgimento de algumas ervas daninhas, que teimavam em crescer.

Para dificultar ainda mais o trabalho do jardineiro, havia uma enorme pedra no topo de uma montanha que se erguia na região. Ao início das tardes, a pedra fazia muita sombra no local e prejudicava o crescimento das flores mais delicadas e belas.

O jardineiro trabalhava arduamente, com muito amor, mantendo tudo sempre lindo e em ordem. Porém, era só ele descansar um pouco e pronto! Algumas flores morriam, enquanto as ervas daninhas cresciam rapidamente.

Seu trabalho era reconhecido por todos do lugar, que o admiravam pelo belo jardim que ele fizera nascer e que mantinha com tanto carinho.

Eis que, um dia, ocorreu um grande terremoto em toda a região, seguido de um forte vendaval, que devastou o local. Tudo foi destruído, inclusive o parque e o lindo jardim.

Após a terrível catástrofe, o jardineiro olhava com desolação para o que havia sobrado, lamentando profundamente todo o seu trabalho de anos que havia sido perdido com a catástrofe. Via-se totalmente sem forças só de imaginar o enorme trabalho que teria pela frente caso quisesse refazer o jardim.

Neste momento, notou que a grande pedra no topo da montanha se movimentava, não tardando a precipitar-se, rolando sobre o jardim e destruindo o pouco que havia sobrado. O próprio jardineiro, se não tivesse prestado atenção, morreria, mas conseguiu escapar por pouco de mais um triste acontecimento.

Vendo totalmente destruída a obra que criara por anos a fio, começou a chorar. Não sabia o que pensar. Todos os seus sentimentos estavam confusos e perdidos dentro do seu peito. Por que estas coisas acontecem conosco, pensava ele no seu íntimo. Por quê?

Neste momento ele sentia ir embora suas forças vitais e pensava até mesmo em morrer, de tanto desgosto com o que via pela frente, julgando-se injustiçado pela vida.

O jardineiro chorava copiosamente, mas o dia avançava e as nuvens da destruição começavam a ir embora, enquanto o céu se abria, deixando que o sol voltasse a brilhar novamente sobre o lugarejo.

Nesta hora, ele nota um fio de água que corria pelo meio do jardim e pergunta-se: de onde vem essa água?

Resolveu seguir o fio de água, logo percebendo que ela descia da montanha. Chegando ao topo, depara com o lugar de origem da pedra, de onde, agora, brotava uma fonte.

Enquanto isso, o pequeno fio de água sulcava a terra por onde passava, aumentando rapidamente seu fluxo, logo se tornando uma pequena e linda cascata.

Só então o jardineiro percebeu que, mesmo já avançada a tarde, ainda havia luz do sol sobre o lugar, pois a pedra, que outrora bloqueava a luz do sol, já não estava mais no mesmo lugar. A luz chegava livremente ao jardim, que permaneceu iluminado pelo resto do dia.

Tudo isso deu novo ânimo ao jardineiro, que já passava a ver o ocorrido com outros olhos e, de imediato, começou a mexer na terra.

Nesta hora, o jardineiro teve outra boa surpresa: ao remexer a terra, ela surgia com outra coloração, agora mais negra e rica, trazida do fundo do terreno à superfície pelo terremoto que arruinara o lugar.

Assim, passando a considerar as coisas boas que a “catástrofe” trouxe, com sua experiência de vida e agora reanimado ao ver que tudo pode ser feito ainda melhor, o jardineiro trabalhava, fazendo renascer o jardim, desta vez ainda mais belo e saudável do que antes.

Até hoje, em vez de amaldiçoar aquilo que inicialmente julgou ser uma catástrofe, o jardineiro agradece a oportunidade de ter sobrevivido e poder recomeçar tudo, sob novas condições.

Esta história nos faz perceber que tudo o que acontece em nossas vidas, por mais catastrófico, sofrido e dolorido que possa parecer no momento, sempre deixará algo de positivo.

Se estiver sofrendo com algo muito dolorido, tenha paciência e lembre-se que, daqui a pouco, as nuvens da destruição passarão, e o dia novamente brilhará.

Tenha certeza disto. Nessa hora, olhe para trás e veja o que se pode aprender com tudo o que aconteceu. Assimile as coisas boas do passado e agradeça pela vida que ainda há pela frente e por poder recomeçar, desta vez, melhor.


Autor: Marcelo Abrileri
Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho

Dilma diz que celular de 4ª geração chega antes da Copa

A presidente Dilma Rousseff defendeu a ampliação do acesso da população à internet e afirmou que o País terá a quarta geração de telefonia celular disponível até 2014. "Vamos implantar no Brasil o celular de quarta geração antes da Copa do Mundo", disse hoje em seu programa semanal de rádio Café com a Presidenta. "Significa que os brasileiros, e quem vier para o Brasil acompanhar os jogos, vão ter acesso à internet pelo celular com uma velocidade altíssima. Este é um legado que ficará para toda a população brasileira depois da Copa e das Olimpíadas", afirmou, de acordo com a íntegra do programa publicada pelo Blog do Planalto.
Dilma lembrou que a partir de 1º de outubro o acesso à internet começará a ser oferecido a R$ 35 por mês, dentro do acordo entre o governo e operadoras de telefonia para que a internet popular chegue a todos os municípios brasileiros até 2014. A presidente disse que a reativação da Telebrás permitirá o aumento do investimento na infraestrutura que permitirá a popularização da internet. "Já estamos construindo as condições para que os 30 mil quilômetros de rede de fibra ótica funcionem, assegurando a transmissão de internet em alta velocidade para todas as regiões do Brasil, afirmou. Segundo Dilma, a Telebrás já está autorizada a investir R$ 200 milhões na infraestrutura das 12 cidades-sede da Copa.

Autor : estadão.com.br

Cícero
Nesse primeiro momento estamos falando de comunicação, depois falaremos de transporte aereo. acredito que essa questão vai ser o gargalo do brasil.

Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Manoel Bandeira. Leitura Obrigatoria

Esta Leitura foi feita pelo novo ocupante da cadeira nº XIII, Lindberg Cury na ocasião de sua posse na Academia Brasiliense de Letras. Em homenagem ao Poeta, Escritor Manoel Bandeira.
Este Ir.: foi convidado e teve a oportunidade de presenciar esta brilhante leitura e posse, por isso resolvi compartilhar esse poema, em nosso blog.

Vou-me Embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconsequente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vêm a ser contraparente
Da nora que nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcaloide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.

Autor: Manoel Bandeira
Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho