quarta-feira, 28 de novembro de 2012

   INFORMATIVO BARBOSA NUNES
FALO DA MACONHA
Artigo número 91 do Grão Mestre Barbosa Nunes publicado no Jornal Diário da Manhã dia 03 de novembro de 2012.
Nesses 16 últimos anos tenho me dedicado ao trabalho de prevenção primária ao uso de drogas. Produzi a revista/pesquisa intitulada “Maçonaria a Favor da Vida – Contra as Drogas”, e novamente editada pelo Grande Oriente do Brasil e com apoio do Grão Mestre Geral Marcos José da Silva, encontra-se em circulação em todo o país. A quem me solicitou, fornecendo endereço para encaminhamento, já estou fazendo e aos demais que se manifestarem, terei o prazer de remetê-la. É um trabalho que adquiriu conceito de “Marca de Credibilidade da Maçonaria Brasileira”.
Na página 31, apresento a classificação das drogas em “depressoras, estimuladoras e perturbadoras”. Nesta última em primeiro lugar a “maconha”. Assim detalho esta droga que interfere no funcionamento do cérebro. Com esta informação defino inicialmente o que são drogas perturbadoras.
São drogas que alteram o senso-percepção e o pensamento, fazendo com que o cérebro passe a funcionar de forma desordenada. São também chamadas de alucinógenas, com os usuários podendo desenvolver distúrbios alucinatórios (ouvir vozes, ver imagens) e delirantes (manias de perseguição, ter delírios e ideias de grandiosidade).
Escrevi neste espaço disponibilizado pelo Diário da Manhã, em 25 de junho de 2011, o artigo intitulado “Quem me garante que não haverá marcha da cocaína e do crack no Brasil?”, referindo-me à “Marcha da Maconha”. Movimento que aconteceu com a permissão do Supremo Tribunal Federal, embasado no posicionamento “nada se revela mais nocivo e perigoso que a pretensão do Estado de reprimir a liberdade de expressão, principalmente de ideias que a maioria repudia. O pensamento deve ser sempre livre”. Acrescentando ainda, surpreendentemente que a Marcha não representa “o enaltecimento de porte para consumo e do tráfico de drogas ilícitas”.
Ora. Nesta mesma tese nós teremos muito em breve a “Marcha da Cocaína e do Crack”. Será que a marcha não foi incentivo, não foi uma propaganda e uma defesa para demonstrar que a maconha é inofensiva?
Na última edição de 31 de outubro, a “Revista Veja”, estampa em sua capa: “Maconha: As novas descobertas da medicina cortam o barato de quem acha que ela não faz mal”. No texto da reportagem, por cientistas, médicos e estudiosos, conclui-se: “O atual liberalismo em torno do consumo da drogas está em descompasso com as pesquisas médicas mais recentes. As sequelas cerebrais são duradouras, sobretudo quando o uso se dá na adolescência”.
Na mesma reportagem: “Na contramão da liberalidade oficial, legal e até social com o uso da maconha, a ciência médica vem produzindo provas cada dia mais eloquentes, de que a fumaça da maconha faz muito mal para a saúde do usuário crônico – quem fuma no mínimo um cigarro por semana durante um ano. Fumar na adolescência, então, é um hábito que pode ter consequências funestas para o resto da vida da pessoa. Aqueles cartazes das marchas que afirmam que “maconha faz menos mal do que álcool e cigarro” são fruto de percepções disseminadas por usuários, e não o resultado de pesquisas científicas incontestáveis. Maconha não faz menos mal do que o álcool ou cigarro. Cada um desses vícios agride o organismo a sua maneira, mas, ao contrário do que ocorre com a maconha, ninguém sai em passeata defendendo o alcoolismo ou o tabagismo. Diz um dos mais respeitados estudiosos do assunto, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade Federal de São Paulo: “Encarar o uso da maconha com leniência é uma base equivocada, arcaica e perigosa”.
Junto com o extraordinário maçom, cientista e pioneiro Jamil Issy, que explicou durante toda sua vida, que o uso da maconha é desastroso. Com Maria Sônia França, do Grupo Amor Exigente, historiadora e professora que a cada dia está mais preocupada com a ideia que muitos pais aceitam, de que a maconha não faz mal, estamos registrando em nossa publicação, desde 15 anos atrás e agora reafirmando, na página 37, da revista/pesquisa.
“Apesar de existir aqueles que defendem sua liberação, a maconha não é droga inofensiva, pois causa sérios prejuízos à saúde física e psicológica dos seus usuários. Seu efeito leva o usuário a um estado de isolamento interior, com o círculo de amizade restrito aos “companheiros”. É uma droga que desmotiva para o viver, o conhecer e o criar. Outro efeito possível atribuído à maconha é a diminuição do número de espermatozoides do homem, podendo levar a esterilidade. O THC, princípio ativo, tetrahidrocanabinol, é a substância que atua no cérebro”.
A ciência afirma que há perigos na composição química da maconha, que o THC é potente, que os efeitos dele se localizam no cérebro, pulmões, fígado e órgãos de reprodução e que há potencial efeito cancerígeno na fumaça da maconha, com efeito destrutivo sobre a memória e a aprendizagem.
Em todo mundo é uma das primeiras, senão a primeira droga após o álcool, a ser usara pelos jovens. O adolescente que não usar maconha, dificilmente irá usar outra droga ilícita, como cocaína, heroína e outras. Se usar estará mais próximo de outras, pois a maconha é um degrau, no qual o usuário dificilmente ficará estacionado. Pelo grupo que frequenta, pela proximidade com outras substâncias, estará mais propenso a subir outros degraus do uso e abuso, nos quais encontrará diferentes drogas.

Ao amigo leitor que me distingue com sua qualificada leitura, disponibilizo minha revista que encaminharei sem nenhum ônus, para que ao lê-la, bem como outras publicações, possamos compreender juntos o que é a “maconha”, na dependência de drogas, o alcance do problema e a falsidade dos pregadores que alardeiam que é leve e inofensiva.
Concluo, conclamo e peço uma atenção especial com relação à maconha, no sentido de conhecer o seu perigo. Conscientizemos filhos, netos e outros jovens, do seu poder destrutivo para a saúde e encerro com a declaração de um dos mais renomados psiquiatras do país, paulistano Valentim Gentil Filho, dada na mesma reportagem da ”Revista Veja” a que me refiro anteriormente:
“Com a maconha a história é outra. É a única droga a interferir nas funções cerebrais de forma a causar psicoses definitivas, mesmo quando seu uso é interrompido”.
Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, delegado de polícia aposentado, professor e Grão-Mestre da Maçonaria Grande Oriente do Estado de Goiás.

Editorial Ir.: Barbosa Nunes
Postado pelo Ir.: Cicero Carvalho




  INFORMATIVO BARBOSA NUNES
COMENDA JAIR ASSIS RIBEIRO É NACIONALIZADA

Artigo 94 do Grão Mestre Barbosa Nunes publicado no Jornal Diário da Manhã, edição de 24 de novembro de 2012.

Dos 34 anos de minha vida dedicados à maçonaria goiana e brasileira, a maior emoção sentida foi a de receber o Título de Membro Honorário da Loja Maçônica “Comércio e Artes” n° 0001, Primaz do Brasil, fundada em 15 de novembro de 1815, berço da Independência.
A proposição foi do médico carioca e companheiro de longa data do “Programa Maçonaria a Favor da Vida – Contra as Drogas”, maçom Robinson Botelho, aprovada por unanimidade do quadro, recebida por mim no dia 26 de setembro de 2011, encontrando-me acompanhado de mais 64 maçons goianos, em sessão presidida pelo Venerável Abramo Scarlato, acontecida no tombado marco histórico da maçonaria brasileira, Palácio do Lavradio.
Retornei agora no dia 19 de novembro, participando da comemoração dos seus 197 anos, com os preparativos já em andamento, para a marca de 200 anos. Fomos recebidos, Marcos José da Silva e eu, por mais de 80 integrantes da maçonaria fluminense, quando a Comenda “Jair Assis Ribeiro”, criada em Goiás, foi nacionalizada e solenemente entregue pelo Grão-Mestre Geral, aos integrantes da Loja “Comércio e Artes”, na pessoa do Venerável Abramo Scarlato.     
Momento da entrega da Comenda do Mérito Maçônico Jair Assis Ribeiro



Fiquei muito emocionado, mas também realizado, pois naquele momento entrelaçavam-se “Gonçalves Ledo e Jair Assis Ribeiro”, em minha opinião os dois maiores vultos do Grande Oriente do Brasil.
Tive a honra de servir à administração, como Conselheiro Federal e ministro do Supremo Tribunal Federal Maçonico e conviver com o mais importante maçom do século XX, grande construtor material da maçonaria goiana e brasileira, Jair Assis Ribeiro. Mais ainda, grande construtor espiritual que irradiou paz, fraternidade e harmonia. Grande homem. Merece todas as homenagens. O seu nome está gravado no título da sede do Grande Oriente do Brasil, em Brasília, como Palácio Jair Assis Ribeiro, proposta do Deputado Federal Maçônico Vandryl de Assis Oliveira e sancionada pelo atual Grão-Mestre Geral, Marcos José da Silva.
A Loja “Comércio e Artes” 0001, foi local de planos e decisões, com a participação de Gonçalves Ledo, maçom liberal e dotado de forte patriotismo. Contou com as camadas populares urbanas, buscando não só a Independência, mas também a democratização da sociedade brasileira. Gonçalves Ledo foi líder incontestável da maçonaria, exercendo enorme prestígio perante a opinião pública através da imprensa. Iniciado na maçonaria em Portugal, regressou ao Brasil trazendo no bolso um diploma de maçom e no cérebro a ideia de liberdade, igualdade e fraternidade, materializada na organização e fundação da Loja “Comércio e Artes”, centro da propaganda liberal do Brasil.
Aqui no Diário da Manhã, Opinião Pública, único espaço da imprensa brasileira que disponibiliza caderno para que o povo se manifeste, e eu o faço com satisfação, mas com muita responsabilidade e respeito, integrado nos conceitos que emito. Em 25 de agosto de 2012, escrevi o artigo “Gonçalves Ledo: um injustiçado”. A verdade é que ele foi o grande articulador do movimento de Independência do Brasil, embora a história registre José Bonifácio de Andrada e Silva como “Patriarca da Independência”.
A lápide de mármore exposta no portal de entrada do Palácio do Lavradio, registra:
“Fundada em 15 de novembro de 1815 sob os auspícios do Grande Oriente de Portugal, a Loja “COMÉRCIO E ARTES” teve seus trabalhos interrompidos em virtude das perseguições desencadeadas por motivo das revoluções de 1817 em Portugal e Pernambuco, tida como obra dos pedreiros livres que, nessa ocasião, em um como outro reino, pagaram forte tributo de sangue. Reavivados os seus trabalhos em 4 de novembro de 1821, tornou-se o centro do esforço patriótico em favor da emancipação política de nossa pátria. CÉLULA MÁTER DA MAÇONARIA BRASILEIRA, do seu corpo se formaram por cissiparidade as duas outras Lojas Metropolitanas, “União e Tranquilidade” e “Esperança de Nictheroy", em 21 de junho de 1822, para a constituição do Grande Oriente do Brasil.
E, ao comemorar os seus cem anos de sua gloriosa existência, mandaram a sua administração gravar nessa lápide em rápidos traços as principais etapas de sua vida para edificação dos contemporâneos e memória aos pósteros em 15 de novembro de 1922.
Reinaugurada a Lápide de Fundação da Loja “Comércio e Artes” – Primaz do Brasil n° 0001 do Grande Oriente do Brasil, no Palácio Maçônico do Rio de Janeiro, Rua do Lavradio, 97, em 29 de abril 1984, na gestão do Grão-Mestre Geral, Irmão Jair Assis Ribeiro e Venerável Mestre, Irmão Armando Monteiro Pires”.
O Orador da sessão de 19 de novembro deste ano, Fábio Santoro, muito bem se expressou em pesquisa histórica sobre Gonçalves Ledo e “O Dia do Fico”.
Minha gratidão a todos que me receberam no Rio de Janeiro, com atenção especial de Harley Correia, Alberto Coelho, Marcelo Hollanda, Marcos Acildo, Ricardo Moreira e Aníbal Ayalla. A maçonaria goiana está honrada em ter a memória de Jair Assis Ribeiro perpetuada, passando a ser integrante de uma história iniciada em 15 de novembro de 1815, estando ao lado de um intelectual, jornalista, político e vibrante, Joaquim Gonçalves Ledo.
Gonçalves Ledo nascido em 11 de agosto de 1781 na cidade do Rio de Janeiro, faleceu na cidade de Sumidouro, interior do mesmo estado em 19 de maio de 1847.
Jair Assis Ribeiro, nasceu em Estrela do Sul, Minas Gerais, em 21 de dezembro de 1926 e faleceu em Goiânia em 1° de agosto de 2008, iniciado na Loja “Capitular União Araguarina”, de Araguari, Minas Gerais, em 31 de maio de 1949. 
Duas vidas em séculos diferentes, mas vividas pelo bem da humanidade.
Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, delegado de polícia aposentado, professor e Grão Mestre da Maçonaria Grande Oriente do Estado de Goiás.


Informativo GOEG- Ir.: Barbosa Nunes
Postado pelo Ir.: Cicero Carvalho

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BANCADA FEDERAL APOIA


         A Bancada Federal Maçônica de Goiás em reunião no dia 10 de novembro, presidida pelo Coordenador, Deputado Lindolfo Canedo Machado, recebeu a visita do Soberano Grão-Mestre Marcos José da Silva e do Grão-Mestre Estadual Barbosa Nunes.
         O Coordenador, Deputado Lindolfo Canedo Machado, ao usar da palavra explicou o posicionamento da quase totalidade dos Deputados goianos, favoráveis aos Irmãos Marcos José da Silva e Barbosa Nunes e solicitou ao Deputado Múcio Bonifácio que fizesse a leitura da Moção de Apoio, que foi imediatamente assinada por 29 Deputados presentes, com posteriores assinaturas que serão solicitadas até a sessão da Assembléia Federal em Brasília, para então ser o documento entregue oficialmente.
         Assinaram a Moção de Apoio: Waldi Martins Simão, Jamar Urias Mendonça, Álvaro Monteiro, Vero Aldo Campelo, Washington de Souza Araujo, Saint Clair Tolentino de Sousa, Jales Alves Gomes, Raimundo Pereira da Silva Filho, José Ferreira de Paiva, Zanderlan Campos da Silva, João Pessoa de Souza, Jacinto Augusto de Moura, Nelson Gondin Oliveira Neves, Jayme Luiz Pereira, Amélio Leão de Sousa, José Ricardo Roquette, Neury José Ferreira, Jesus Filho Borges, Hekel Borges Aguiar, Eugênio Willians Gonçalves Santana, Antonio Maria da Costa Araújo, José Walter Carvalho, Lindolfo Canedo Machado, Iron Dias de Lima, Silas Augusto de Souza, Rogers Fernandes Teixeira, Marcos Terra Iacovelo, Geraldo Hermenegildo Pinto e Maurinho Mota Leite.
         A relação está aberta e de posse do Coordenador Lindolfo Machado Canedo, que está colhendo apoio dos Deputados Goianos e de outros Estados, que estão convidados a colocarem suas assinaturas no documento da Bancada Goiana.


Editado pelo Ir.: Barbosa Nunes
Postado pelo Ir.: Cicero Carvalho