quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Os inseparáveis.



Por: Wender Oliveira.


Certo dia o irmão Pedroza me pede a difícil tarefa de redigir algumas palavras referentes a um assunto que na hora não imaginei quão difícil seria: falar sobre o irmão Lázaro.

Não só nosso irmão, mas meu pai, Lázaro iniciou seu histórico maçônico no início dos anos 90 e desde lá “encostou” no irmão Pedroza. Tamanho carinho e amizade eram difíceis de ser encontrada. E hoje o respeito e a dedicação se somam àquelas virtudes.

Por muitos e muitos anos esses dois irmãos eram como unha e carne em suas visitas. Lázaro, com sua sede de maçonaria, ligava quase que diariamente para o irmão Pedroza em busca de novos horizontes, novas lojas para que visitassem.
Brasília e Goiás não eram suficientes e até mesmo a Bahia foi desbravada por esses peregrinos em suas caminhadas nômades.
Em dias de dificuldade, com pesares e problemas profanos, a desmotivação surgia junto ao crepúsculo, e minutos depois um telefonema que insistia que não se deveriam dar-se por vencidos e seguir em frente em mais um dia de trabalho junto à pedra bruta. Era Lázaro cobrando de Pedroza a visita combinada.
Depois de alguns anos de peregrinação chegou um momento marcante. Deu-se no leito da União e Concórdia, em Brazlândia-Df, a criação de uma nova loja chamada Mensageiros da Arte Real.
Pedroza, um dos percursores dessa loja, trabalhou ativamente para erguê-la, fundá-la e recrutar novos irmãos. A seu lado, seu fiel escudeiro, como uma sombra, estava o irmão Lázaro, que apesar de não ser um fundador de direito, é um fundador de fato.
Depois de vários anos operando na União e Concórdia, a Mensageiros da Arte Real foi para o templo da loja Solidariedade Ceilandense em Ceilândia-Df. E junto foram os irmãos Pedroza e Lázaro. Em seguida para o templo da oficina Estudo e Trabalho em Vicente Pires até que conseguiram erguer seu próprio templo em Águas Lindas - GO.
E depois de tantos anos, o mosqueteiro Pedroza e seu D’artgnan, o irmão Lázaro, continuam seus trabalhos. Pedroza cita que por vezes agradecia o carinho e ao incentivo recebido pelo irmão Lázaro que o retrucava com a seguinte frase:

-  Meu Irmão, você não tem que agradecer. Quem deve agradecer sou eu por estar contigo e por ter me apresentado tantas lojas.

Encerro esse relato com orgulho e gratidão a esses dois irmãos e à suas histórias, e com a certeza de que o que sou hoje é fruto desses dois “inseparáveis”.


Ir.: Lazaro 


     A Mensageiros da Arte Real reconhece a sua valiosa contribuição, sempre disponível para compor o quadro de nossa Loja, sua disponibilidade, carinho e amor, o faz de fato, fundador de nossa oficina.

Obrigado por sua valiosa contribuição. Liberté, Fraternité... Egalité...  aprendemos com você.


Conclusão

São maçons como esses que nunca souberam o significado da palavra desmotivação, são exemplos a serem seguidos por todos nós. 


Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho

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