Por: Wender Oliveira.
Certo dia o irmão Pedroza me pede a difícil tarefa de redigir algumas
palavras referentes a um assunto que na hora não imaginei quão difícil seria:
falar sobre o irmão Lázaro.
Não só nosso irmão, mas meu pai, Lázaro iniciou seu histórico maçônico
no início dos anos 90 e desde lá “encostou” no irmão Pedroza. Tamanho carinho e
amizade eram difíceis de ser encontrada. E hoje o respeito e a dedicação se
somam àquelas virtudes.
Por muitos e muitos anos esses dois irmãos eram como unha e carne em
suas visitas. Lázaro, com sua sede de maçonaria, ligava quase que diariamente
para o irmão Pedroza em busca de novos horizontes, novas lojas para que
visitassem.
Brasília e Goiás não eram suficientes e até mesmo a Bahia foi
desbravada por esses peregrinos em suas caminhadas nômades.
Em dias de dificuldade, com pesares e problemas profanos, a
desmotivação surgia junto ao crepúsculo, e minutos depois um telefonema que
insistia que não se deveriam dar-se por vencidos e seguir em frente em mais um
dia de trabalho junto à pedra bruta. Era Lázaro cobrando de Pedroza a visita
combinada.
Depois de alguns anos de peregrinação chegou um momento marcante.
Deu-se no leito da União e Concórdia, em Brazlândia-Df, a criação de uma nova
loja chamada Mensageiros da Arte Real.
Pedroza, um dos percursores dessa loja, trabalhou ativamente para
erguê-la, fundá-la e recrutar novos irmãos. A seu lado, seu fiel escudeiro,
como uma sombra, estava o irmão Lázaro, que apesar de não ser um fundador de
direito, é um fundador de fato.
Depois de vários anos operando na União e Concórdia, a Mensageiros da
Arte Real foi para o templo da loja Solidariedade Ceilandense em Ceilândia-Df.
E junto foram os irmãos Pedroza e Lázaro. Em seguida para o templo da oficina
Estudo e Trabalho em Vicente Pires até que conseguiram erguer seu próprio
templo em Águas Lindas - GO.
E depois de tantos anos, o mosqueteiro Pedroza e seu D’artgnan, o irmão
Lázaro, continuam seus trabalhos. Pedroza cita que por vezes agradecia o
carinho e ao incentivo recebido pelo irmão Lázaro que o retrucava com a
seguinte frase:
- Meu Irmão, você não tem que agradecer. Quem deve agradecer sou eu por
estar contigo e por ter me apresentado tantas lojas.
Encerro esse relato com orgulho e gratidão a esses dois irmãos e à suas
histórias, e com a certeza de que o que sou hoje é fruto desses dois
“inseparáveis”.
Ir.: Lazaro
A Mensageiros da Arte Real reconhece a sua
valiosa contribuição, sempre disponível para compor o quadro de nossa Loja, sua
disponibilidade, carinho e amor, o faz de fato, fundador de nossa oficina.
Conclusão
São maçons como esses que nunca souberam o significado da palavra
desmotivação, são exemplos a serem seguidos por todos nós.
Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho
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