sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A FAMILIA E AS DROGAS

            TUDO PODE ACONTECER!!!                     

É muito comum ouvirmos afirmações do tipo: Eu nunca pensei que isso fosse acontecer na minha família!
É claro que ninguém espera, e muito menos deseja que, um membro da família, ou um amigo, venha a se envolver com drogas. Mas, infelizmente, isto pode acontecer. Principalmente com as proporções epidêmicas que o uso e o abuso das drogas vêm atingindo no mundo inteiro, inclusive aqui, perto de nós.
O problema, muitas vezes, começa na própria família, com drogas lícitas como o álcool, o cigarro, os medicamentos e outros produtos, que aparecem entre as principais causas de morte evitáveis. O combate pode ser feito por várias ações: a repressão ao tráfico, à redução da produção e, principalmente, pela prevenção, reduzindo o consumo e evitando que as pessoas comecem a consumir. É a ação mais eficaz, sem dúvida, e pode ser praticada por todos nós.
COMO AJUDAR OS FILHOS?
  • Afeto: Manifestações de carinho e amor são sempre bem vindas. Abrace, beije, incentive os filhos, mesmo em público. Fortaleça os vínculos entre os membros da família, incentivando o clima de afetividade, sinceridade e companheirismo entre todos.
  • Ambiente: Reduza a influência negativa que possa vir de outros grupos. Faça com que o ambiente familiar seja atrativo e aconchegante. Faça com que seu filho se sinta bem em sua própria casa.
  • Diálogo: Ache tempo para conversas e consultas frequentes sobre qualquer assunto. Reserve um tempo especial para cada membro da família. Mantenha em casa um clima de diálogo franco e aberto. Converse com seus filhos sobre o consumo de álcool e de outras drogas, mas também sobre demais assuntos que fazem parte de seus interesses.
  • Exemplo: Álcool e cigarro são drogas lícitas, mas evite consumi-las, se não quiser estimular os filhos a fazer o mesmo. Viva o que você recomenda aos seus filhos. Mesmo que os contestem ou questionem, terão nos pais os melhores exemplos e guias.
  • Liberdade: Mais autonomia significa maior capacidade de decisão. Incentive a responsabilidade de cada um. Respeite os valores e os sentimentos de seu filho. Evite criticá-lo o tempo todo.
  • Modelo: Cuide para que a relação com os filhos seja fundamentada na confiança e no respeito. Isso cria um modelo de comportamento para eles. Os jovens precisam de bons modelos.
  • Ocupação: Encoraje as atividades criativas e saudáveis de seus filhos, ajude-os a lidar com as pessoas de seu meio, motive-os a tomar decisões, ensine-os a assumir responsabilidades e estimule-os a desenvolver valores fortes e o senso crítico diante das mais diferentes situações, inclusive das drogas.
  • Participação: Tome decisões em conjunto, assim todos percebem que suas opiniões e pontos de vista são respeitados.
  • Presença: Reforce as relações familiares, participe mais das atividades dos filhos. Cresça com seus filhos.
  • Prevenção: Explique sempre aos filhos quais são os riscos do uso de drogas. Ensine-os a não experimentá-las.
  • Princípios: Evidencie os princípios espirituais, em contraposição aos valores materiais.
  • Regras claras: Imponha limites. Quando fizer alguma proibição, não deixe dúvida sobre suas razões. O amor de pai e de mãe precisa ser exigente. Esse amor acompanha, coloca limites, exige comportamentos, orienta respostas, deixa as regras claras e alerta para os sinais de fraqueza. Confie em seus filhos.
EDUCANDO COM VALORES
A educação dos filhos é uma das tarefas mais importantes que podemos realizar, mas é também aquela para a qual menos nos preparamos. Quase todos aprendemos a ser pais seguindo o exemplo que nos deram nossos próprios pais.
ENSINANDO PRINCÍPIOS UNIVERSAIS
Cada família tem suas expectativas de conduta que vêm determinadas pelos princípios. Com muita frequência são estes princípios que ajudam nossos filhos a decidir que não tomarão álcool nem outras drogas.
Os princípios sociais, familiares e religiosos são os que dão aos jovens os motivos para dizer “não” e os que os ajudam a manter sua decisão.
  • Ensine a seus filhos que cada decisão se baseia em uma decisão anterior, tomada quando se está formando o caráter, pelo que uma boa decisão faz com que seja mais fácil tomar a seguinte. Somos o resultado das escolhas que fizemos em nosso passado.
Isto não significa que, se você costuma beber um pouco de vinho nas refeições, ou a tomar ocasionalmente uma cerveja, precisa deixar de fazê-lo. Os filhos podem entender e aceitar que haja diferenças entre o que podem fazer os adultos, legal e responsavelmente, e o que se torna apropriado e legal para eles.
Sigo teus passos!!!

Enviado por email- Prof.  Silvério
Fonte, Nilo Momm: Membro da Comissão Nacional da Pastoral da Sobriedade – C.N.B.B.
Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho

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