quinta-feira, 15 de setembro de 2011

HERÓI OU TRAIDOR DA MAÇONARIA?

D. PEDRO I, e o 07 de setembro



Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, nascido em Lisboa em 12 de outubro de 1798, falecido em 24 de setembro de 1834 aos 36 anos. Em março de 1816, recebeu o título de Príncipe Regente.
Casou-se com Carolina Josefa Leopoldina, arquiduquesa da Áustria. Teve um relacionamento extraconjugal com Domitila de Castro Canto e Melo (1822 – 1829), que recebeu dele o título de Viscondessa e posteriormente Marquesa de Santos.

A história nos mostra que era um homem culto, era versado no Latim, Inglês, Francês e Alemão, era estudioso da Matemática e da Música.

Teve acertos e erros durante o seu reinado, criou uma constituinte liberal que após um breve período de funcionamento, ele decretou o seu fechamento.

As personalidades marcantes da história sempre terão os seus seguidores e fãs, com D. Pedro I, não foi e nem é diferente, Alguns maçons gostam de citá-lo com tendo sido grão-mestre da maçonaria, mas, geralmente fecham os olhos para quem foi a sua figura “real” para a maçonaria deixando de mencionar fatos históricos importantes. A sua vida maçônica teve início em 1822 quando foi iniciado como aprendiz, elevado a companheiro e exaltado a mestre maçom. Jamais mencionam que ele usando de seu poder de rei e através de um golpe arquitetado em conjunto com Joaquim Gonçalves Ledo (a briga pelo poder não é de hoje), assume o título de grão-mestre, alijando do cargo a figura de José Bonifácio de Andrada e Silva. A briga entre Gonçalves Ledo e José Bonifácio, nos mostra as suas consequências até os dias de hoje.

D. Pedro I, após o breve período de 21 dias como maçom decreta o fechamento da maçonaria brasileira. José Bonifácio, em uma tentativa de não dar tanto espaço para Gonçalves Ledo, cria a Ordem do Apostolado e dá o título de Archonte Rei para D. Pedro I, ficando ele como Lugar Tenente.

A maçonaria ficou proibida no Brasil por 9 (nove) longos anos, graças a D. Pedro I, só voltando a funcionar em 1831, após a sua abdicação ao trono.•.
Durante 9 (nove) anos a maçonaria se reuniu às escondidas. Os fatos históricos mostram a sua “real” estatura como maçom. Ele foi um zero à esquerda para a maçonaria brasileira, mas, as sua “viúvas” desconsoladas só procuram enxergar e enaltecer vários feitos de sua breve vida, e gostam de mencioná-lo como tendo sido grão-mestre da maçonaria, deixando de mencionar algumas verdades.

Na realidade D. Pedro I, não teve grandeza e nem nobreza maçônica, basta pesquisar a história, os livros e a internet, o pior cego é aquele que não quer enxergar. Lembrem-se, a maçonaria é a busca constante da verdade, não podemos querer tapar o sol com uma peneira.



Enviado pelo Ir.: PEDRO NEVES .’.
M.’. I.’. 33.’. MRA.’.
PRECEPTOR DA SUPREMA ORDEM CIVIL E MILITAR DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
Retirado do site : Recanto das Letras

Postado pelo Ir.: Cícero Carvalho

2 comentários:

Emilio disse...

D. Pedro I fechou o Grande Oriente do Brasil porque a Maçonaria se dividia em dois grupos. Embora ambos os grupos apoiassem fortemente a independência do Brasil, um dos grupos, liderados por José Bonifácio, apoiava a idéia de uma Monarquia Constitucionalista, enquanto que o outro grupo, liderado por Gonçalves Ledo, defendia já a proclamação da República.

O grupo republicano, de Gonçalves Ledo, ganhava cada vez mais forças. Assim, D. Pedro I alegando "haver muita divergência entre José Bonifácio e Gonçalves Ledo" (as duas principais lideranças maçônicas na época) simplesmente fechou o Grande Oriente do Brasil.

O Grande Oriente do Brasil só foi oficialmente reaberto no começo do Segundo Império (D.Pedro II).

A crise entre a Igreja Católica e Maçonaria brasileira a que se refere Isabely P ocorreu no SEGUNDO Império, entre 1872 e 1875. A origem da crise foi que a Igreja buscou se infiltrar na Maçonaria: vários padres se tornaram maçons, e depois começaram a querer impor a religião católica dentro da Maçonaria. A crise se agravou a ponto do Grande Oriente do Brasil expulsar os padres da Maçonaria e o Papa, que acompanhava a crise à distância, condenou (mais uma vez) a Maçonaria. Mesmo assim, D Pedro II não fechou a Maçonaria, o que lhe valeu um desgaste junto a Igreja Católica.(Davi)


Muito me admira alguém viver de especulações e não estudos!!!

Obs: A maçonaria é excelente e faz a evolução ser real na vida humana, porém ambiciosos que apenas a usa em beneficio próprio, ignorando seus princípios, deveriam receber aulas extensivas de como agir para não destruir o país que vivem. A libertação dos escravos foi o melhor feito que maçonarias de outros países mais evoluídos e mais ricos tiveram a ideia. Enquanto na frança errada usaram a revolução para um Napoleão e no Brasil usaram pessoas não muito empenhadas para a constituição da republica. O resultado foi fome e recesso, além das mortes! Quem não conhece sua historia esta fadado a repeti-la, como diz o ditado. Se vc esta na maçonaria por ambição, vc tem muito a aprender com ela, e quanto mais dinheiro tiver, mais precisa aprender!!!!!!!!!!!!!!

Frederico Carvalho disse...

Caro amigo ou Ir.: primeiramente muito obrigado pela sua participação em nosso blog, alem de se mostrar um conhecedor do assunto em questão, a nós da ordem só nós resta aprender, com comentarios tão fundamentados, quero lhe dizer que estou satisfeito, e gostaria de deixar o meu email para que o amigo possa estar me enviando algumas materias relativas a ordem para que eu possa publicar em nosso blog,levando o maximo de conhecimento a nossos IIr.:.
um TFA
cicero carvalho
ferragenscarvalho@yahoo.com.br