segunda-feira, 26 de setembro de 2011

OS TRÊS PONTOS MAÇÔNICOS

 – Por Rivaldo Pedroza

A maçonaria é a mais ampla e antiga organização fraternal do mundo.

Muito se tem escrito e estudado sobre Maçonaria, e por mais que se estude e escreva nunca será esgotado e interessante assunto cujas raízes remontam ao aparecimento do homem sobre a terra, ou talvez antes! Quem sabe?

Saibam nós Maçons que por muito que estudemos - sempre seremos aprendizes-porquanto difícil e profunda á matéria que deu corpo à chamada "Arte Real"

Por isso dizer que a ordem Maçônica é uma associação de homens sábios e virtuosos, que se consideram irmãos entre si e cujo fim é viver em perfeita igualdade, intimamente unidos por laços de recíproca estima, confiança e amizade, estimulando-se uns aos outros, na prática de virtudes.

Onde verificamos ser um sistema de Moral, velado por alegorias, palavras e ilustrado por símbolos.



"Encontramos estes Três Pontos, harmonicamente, juntos e diferenciados numa Unidade Oriental e numa Dualidade Ocidental nas três Luzes do Altar dos Juramentos, em tomo do Livro da Tradição que leva através dos séculos à Eterna Verdade, e dos instrumentos que são necessários para compreendê-la e aplicá-la."



Origem do Sinal



O ponto, do latim, punctus, de pungere, é originalmente um sinal ou mancha semelhante ao que deixa uma picada de agulha. Euclides o definia como “o que não tem dimensão alguma". sendo, em Geometria, a origem de toda linha, como também o lugar onde duas linhas se encontram,



Nós Maçons usamos colocar depois de letras três pontos em forma triangular (∴). Tais letras são geralmente as iniciais de um titulo ou de um termo técnico maçônico, como por exemplo, G∴ M∴ significa Grão-Mestre, G∴ O∴ Grande Oriente, etc. Esta maneira de pontuar foi chamada tripontuada e foi utilizada pelos Maçons como abreviatura de certas palavras muito conhecidas.



Não obstante. o emprego das abreviaturas não pode ser indiscriminado devendo obedecer a algumas regras a fim de não ser objeto de confusões e equívocos. A tripontuação só deve ser usada como abreviatura atrás de letra inicial de uma palavra, quando esta palavra não pode ser confundida com outra. Havendo possibilidade de confusão é preferível usar-se a primeira sílaba ou as primeiras letras do vocábulo, escrevendo, por exemplo. Ap∴ para evitar confusão com outras palavras como Altar, Arquiteto. etc ..



Em se tratando de duas palavras diferentes começando com a mesma inicial, esta será usada isoladamente quando a abreviação for consagrada pelo costume. Assim, Maçam deve escrever-se Maç∴ bastando escrever M∴ para Mestre, já que foi estabelecido desta forma pelo uso.



Sendo abreviadas várias palavras ao mesmo tempo, deve ser empregada apenas a inicial de cada uma embora existam entre elas palavras que possam ser confundidas com outras.

O ajuntamento de todas ela impedirá a confusão. Por exemplo, a expressão S∴ C∴ R∴ C∴, significando Soberano Capítulo Rosa Cruz, dificilmente será confundida com outra.



Finalmente. o plural de uma palavra faz-se dobrando-se a primeira letra: Exemplo. escrever MM∴ para expressar Mestres; MMaç∴ para Maçons e Aprendizes.



Os antigos conheciam o emprego da escrita abreviada. Desta forma, a reter as palavras de Sócrates, Xenofontes servia-se de signos particulares. Tirando, liberto de Cícero. recolhia os discursos do orador mano com o auxílio de signos abreviativos, que se tornaram célebres sob o nome de notas tironianas.



As abreviaturas eram tão comuns nos manuscritos do século VI e o seu emprego tão abusivo que o Imperador Justiniano foi obrigado a proscrevê-las. Não obstante, a partir do século X, elas se multiplicaram de maneira extraordinária. Em 1304, Filipe o Belo de França publicou uma ordenação para proibir em atas notariais e nos autos jurídicos todas as abreviaturas que expunham tais documentos a serem falsificados ou mal interpretados.



A invenção da tipografia devia faze-Ias desaparecer; não obstante, o hábito estava tão arraigado que muitas delas são encontradas nos primeiros livros impressos.



Hoje em dia, porém, as abreviaturas são codificadas e não mais oferecem dificuldades; sem embargo, a sua proibição é expressa em autos públicos civis e noticiários. O estudo das abreviaturas utilizadas em manuscritos: cartas e diplomas acabou tornando-se uma ciência que é uma parte importante da Paleografia.



Origem dos Três Pontos da Maçonaria



Os Três Pontos usados pelos Maçons em seus documentos e impressos têm. portanto, a sua origem nas abreviaturas, tradição antiquíssima que a Maçonaria trouxe até nós. A Encyclopedia of Freemasonry" de Mackey é taxativa neste particular, afirmando peremptoriamente:





“Não é um símbolo, mas simplesmente uma abreviatura."



Entretanto, posteriormente, os Três Pontos foram relacionados com os símbolos maçônicos, recebendo interpretações simbólicas e esotéricas e foram usados na assinatura dos Maçons. Mas esta é uma prática que não foi nada pela Maçonaria inglesa.



O uso dos Três Pontos teve início na França, onde foram utilizados com abreviatura em documentos maçônicos. E embora não fosse admitido pelos Maçons ingleses o costume foi geralmente adotado, espalhando-se gradativamente a muitos países, inclusive nos Estados Unidos.



Segundo afirmou Ragon em sua "Ortoxia Maçônica", a abreviatura dos Três Pontos foi utilizada pela primeira vez na Circular de 12 de agosto de 1774, onde se lia "G.•. O.', de France". Naquele aviso, o Grande Oriente informavam às Lojas de jurisdição que transferira a sua sede no antigo noviciado dos jesuítas, sito à Rua Pot-de-Fer, e que alugara quando aquela ordem religiosa foi expulsa da França.



Não obstante, F. Chapuis contesta Ragon, afirmando que os Três Pontos já apareciam nas atas da Loja “La Sincérité" ao serem mencionadas as eleições de 3 de dezembro de 1764, isto é, dez anos antes da data apontada por Ragon, estando dispostos naquele documento de quatro maneiras diferentes:


1° - Em triângulo repousando sobre a sua base (∴);

2° - Em ângulo reto; dois pontos um sobre outro e mais um ao lado: (∴);

3° - Em triângulo cujo vértice ficava à direita: (: .);

4° - Em forma de reticências: ( ... ).

Há quem supõe que os Três Pontos tenham sido uma herança deixada à Maçonaria pelos Rezas-cruzes do século XVII. Nada, porém, apóia esta suposição. Outro, como Jean de Pavilly, buscam a origem dos Três Pontos no e principalmente no rito de Uberdade ("Companheiros de Liberdade” ou do "Dever de Liberdade").

Houve uma época em que certos clericais tomaram a Maçonaria como alvo de seus furores, procurando ridicularizar todos os usos e costumes não escapando a tripontuação. É certo, não obstante, que a própria cúria romana usou a forma de abreviação tripontuada muitos antes dos Maçons.

A Transformação da Abreviatura em Símbolo

Embora os Três Pontos fossem, no inicio, uma simples forma de abreviatura, não tardaram os simbolistas a se apoderarem deles, transformando-os em símbolo, ao qual foi dado as mais variadas interpretações.

Inicialmente, o emprego da abreviatura em documentos maçônicos deve ter sido sugerido pela preocupação do segredo. Tem razão o Ir∴ Adolfo Terrones Benitez quando afirma, em sua obra “Los Treinta y tres Temas del Aprendiz Mason". que:

"Os Três Pontos são usados nas abreviaturas dos escritos maçônicos, por tenderem a desvirtuar, ante a curiosidade profana, o significado do que, na realidade, se trata de expressar. Constitui também um escudo de que se serve a Maçonaria para despistar e defender ou manter no Segredo os mistérios que só em Loja é possível dar a conhecer.

Por último, os Três Pontos são os genuínos emblemas do Segredo, por recordar-nos constantemente os nossos Juramentos perante o Altar, ao sermos investidos do caráter de Maçons."

Os Três Pontos tomaram-se, pois. um símbolo, o símbolo da Discrição, o que constantemente é trazido à lembrança dos Maçons no momento em que apõem à sua assinatura. Acredita-se, entretanto, que a idéia de transformar os Três Pontos em símbolo foi provavelmente sugeri da pelo caráter sagrado com '9 o número três foi revestido em todos os tempos. E a "Encyclopaedia" de Mackey admite que os Três Pontos poderiam ser também uma referência à posição ocupada pelas três Luzes numa Loja francesa. Efetivamente, os altares dos vigilantes ocupam a extremidade das Colunas Norte e Sul, tendo como vértice o altar do Venerável no Oriente.

Mas os Três Pontos, na forma de triângulo eqüilátero, geralmente usados pelos Maçons nas abreviaturas, unidos por linhas, produzem o triângulo, primeira figura da superfície geométrica e origem da Trigonometria, base de todas as medidas.

Assim, foram relacionados os Três Pontos com as Tríades, as Trilogias, as Trindades etc. e daí, os simbolistas os associaram ao Delta luminoso, unidade abstrata que se encontra na base de todas as religiões.

O Triângulo

Em sua "Pequena Enciclopédia Maçônica", Octaviano de Meneses Bastos reproduz alguns conceitos de Ramée - Daniel Ramée, autor de uma "História Geral da Maçonaria” - que são os seguintes:

"O Triângulo, conquanto composto de três linhas e três ângulos, forma um todo completo e indivisível.

Todos os outros polígonos se subdividem em triângulos e são compostos de triângulos. Este é, pois, o tipo primitivo que serve de base à construção de todas as superfícies, é por esta razão ainda que a figura do triângulo é o símbolo da existência da divindade, bem como da sua potência produtiva ou da evolução.
Por isto, o Triângulo, um dos mais antigos símbolos da humanidade, figurava para os antigos a idéia de geração, de criação. É de fato, uma imagem sintética do que é.

Os simbolistas davam ao Triângulo a idéia de Eternidade ou de Deus Eterno. Os três ângulos significam para eles Sabedoria, Força e Beleza, atributos de Deus, e representavam também o Sal, o Enxofre e o Mercúrio que segundo os herrnetistas, eram os princípios da obra de Deus. Os três ângulos representam ainda os três reinos, da Natureza. Império do Criado e as a revolução perpétua: Nascimento, Vida e Morte, revolução que ema sem ser governado. Assim o Triângulo tornou-se o emblema da Divindade e é por isso que a Maçonaria operativa, o Triângulo Eqüilátero era o 10 da Trindade, padroeira dos arquitetos e dos pedreiros.

Interpretações Simbólicas dos Três Pontos

O escritor Maçom J. Corneloup escreveu a respeito do símbolo as seguintes palavras: "O próprio de um símbolo é de ser entendido de várias maneiras segundo o ângulo sob o qual é considerado", de modo que "um símbolo admitindo apenas uma única interpretação não será um verdadeiro símbolo".

Desta forma, transformados em símbolo, não faltaram aos Três Pontos hermencutas para Ihes enriquecerem o simbolismo.

Sendo o Triângulo a mais simples das figuras geométricas, tomou-se a representação gráfica da idéia ternária à qual foi ligado, como também os Três Pontos: pai, mãe, filho; - dia, noite, aurora; - doce, amargo, neutro; - quente, frio, morno; - Sentir, Pensar, Agir; - Vontade, Sabedoria, Inteligência: - Reserva, Valor, Constância. Há centenas de Ternários com os quais podemos ligar o Triângulo e conseqüentemente os Três Pontos.

Para muitos, os Três Pontos representam a divisa maçônica: Liberdade, Igualdade, Fraternidade. Para Ragon, um dos grandes mestres do simbolismo, os Três Pontos significam Passado, Presente, Porvir. Oswald Wirth, outro grande simbolista francês, vê nos Três Pontos uma figuração de Tese, isto é, da idéia que defende; da Antítese, ou seja, da oposição que lhe é feita; e da Síntese, isto é, da harmonia conseguida entre duas idéias opostas, o que representaria, em uma, o antagonismo de duas forças contrárias que, finalmente, encontram o seu ponto de equilíbrio.

Os Três Pontos são uma imagem que evoca a idéia de ponderação e conseqüentemente de tolerância; representam, de fato, os dois extremos e o justo meio. E este símbolo corresponde realmente a idéias maçônicas.

Alguns Comentários Sobre os Três Pontos

Para terminarmos, acrescentaremos ao presente trabalho alguns entre inúmeros comentários que os escritores Maçons fizeram sobre os Três Pontos, como exemplo da fertilidade da imaginação humana e também para demonstrar que um símbolo se presta às mais variadas manifestações do pensamento: religiosidade, filosóficas, esotéricas, morais, etc.

Na obra, já citada, Octaviano de Meneses Bastos tece os seguintes comentários:

"Três são os pontos que o neófito deve se orgulhar de apor ao seu nome, em que pese aos nossos adversários, quando pensam nos ridicularizar com o epíteto de “Irmão três pontinhos”!

Estes três pontos, como o Delta luminoso e Sagrado, são um dos nossos emblemas mais respeitáveis.

Eles representam todos os temários conhecidos e especialmente as três qualidades indispensáveis:

Vontade,

Amor e Sabedoria Inteligência

Estas qualidades são absolutamente inseparáveis uma da outra e devem existir, em equilíbrio perfeito, no candidato à Iniciação para que possa ter uma iniciação real, vivida e não emblemática.

Demonstra Octaviano Bastos, a seguir, que um ser dotado de Vontade, sem sentimentos afetuosos e sem intelectualidade, é um bruto. Um ser com inteligência mas sem vontade e sem sabedoria ou amor, será um egoísta inútil.

Um homem apenas dotado de Amor e Sabedoria mas desprovido de Vontade e de Inteligência, terá uma bondade inútil. E conclui o autor:

"Vê-se pois, que todo o Maçom que quiser ser digno desse nome deve cultivar igualmente essas três qualidades, representadas pelos três pontos que apõe ao seu nome, quais as três estrelas que brilham ao Or.: da Loja."

O Maçom precisa ter sempre presentes as leis do equilíbrio universal, que tanto se fazem sentir no mundo material, como no mental e no espiritual.

Atraído violentamente por duas forças, antagônicas que procuram destruir-se mutuamente, o Maçam deve manter-se em equilíbrio constante, pois assim é que poderá alcançar a paz e a harmonia interna, que, com toda certeza, hão de fazer sentir a sua atuação na sua vida externa.

Na obra que já citamos, o Ir∴ Adolfo Terrones Benítez, escreve a respeito dos Três Pontos:

“Os Três Pontos são o Número de Luz, visto que são os que aparentemente recorre o Sol em sua carreira durante o dia, pois que, ao sair pelo Oriente, eleva-se até o zênite, pondo-se no Ocidente. É também uma evolução perfeitamente aplicada ao neófito, durante a sua iniciação, circunstância pela qual deve sentir-se satisfeito em poder usar, depois do seu nome, os Três Pontos."

Finalmente, em sua obra "Le Livre de l’Apprenti”, Oswald Wirth tece os seguintes "comentários filosóficos":

“A Tri-Unidade de todas as coisas é ao mistério fundamental da Iniciação intelectual; o Maçom que orna a sua assinatura com Três Pontos em triângulo, dá a entender que sabe fazer voltar pelo Ternário, o Binário à Unidade. Se ele pode realmente elevar-se à altura do ponto que domina os dois outros, não se perderá jamais em discussões vãs, pois ele perceberá se dificuldade a solução que se desprende de um debate contraditório. Julgando de cima sem a mínima opinião preconcebida, e com toda a liberdade de espírito, ele fará brotar a luz do choque da afirmação e da negação.

É por causa da importância excepcional do Temário que a Maçonaria relembra-lhe a lei em seus principais símbolos. Um dos mais impressionantes neste particular é o "Delta luminoso" ...

Conclusão

A análise do que foi dito nestas páginas permite-me inferir que a abreviação tripontuada continha, originariamente, a idéia subjetiva do segredo, expressa através do número três, número que em todos os tempos foi revestido de caráter sagrado, e que pode ser encontrado na base de todas as religiões e de todas as filosofias.

o apurado estudo das relações matemáticas, levou o sábio Pitágoras a constituir um sistema universal, no qual os números eram considerados os princípios de todas coisas. Segundo este sistema os próprios números têm por princípio a Unidade ou Mônada. Oeste ponto de partida estabeleceu-se uma ciência, que os ocultistas chamaram numerologia, e que exerceu a maior influência na Antigüidade e na Idade Média. e. embora com menor intensidade, também nos tempos modernos.

Segundo a numerologia, Deus é a Unidade Absoluta e Primordial a Mônada das Mônadas; a Matéria é a Díade (Dualidade) indefinida. Princípio do Mal. E por ser ela o elemento da dúvida, do desequilíbrio, da contradição, os antigos a consideravam como o Inimigo, o que os gregos exprimam pelo vocábulo diábolos, do qual se originou no cristianismo a figura do diabo. O número três, por sua vez é o símbolo da Tríade e é também, o número da Criação, pois representa nela os princípios da transmutação da manifestação e da renovação. Segundo escreveu o ocultista Elifas Levi "Deus se cria eternamente a si mesmo e o infinito que está repleto de suas obras é uma criação incessante e infinita". Portanto, se acrescentarmos ao número dois mais uma unidade, terminará a desarmonia e o triângulo assim constituído será uma unidade completa e perfeita.

O número três acha-se intimamente ligado ao Aprendiz através do simbolismo das viagens, da marcha, da idade, etc. Ao induzi-Ia a colocar os Três Pontos após o seu nome, a Maçonaria pretende relembrar-lhe os compromissos assumidos no dia de sua iniciação, e particularmente o restado de guardar em segredo tudo o que visse e ouvisse.

Sem dúvida, a Maçonaria nada tem a ocultar e não possui segredos perigoso. Entretanto, obrigando o Aprendiz a manter-se em segredo, a Maçonaria impõe-lhe um esforço que lhe há de exercitar e retemperar o caráter, revigorar e dar maior firmeza à sua vontade, acostumando-o a manter sobre si mesmo um domínio cada vez maior.

Daí dizer que a função dos símbolos maçônicos é adestrar e disciplinar.

Estudando-os com interesse e aplicação o Maçom neles encontrará inesgotável fonte de ensinamentos que serão de grande auxílio ao aperfeiçoamento moral, ao mesmo tempo que, imperceptível e poderosamente, exercerão grande influência benéfica em nossa vida social e sobretudo em nossa vida espiritual.

Por isso causa espanto e admiração, encontrar-se Irmãos Maçons que nunca se preocuparam em estudar o simbolismo maçônico, ignorando e desperdiçando assim o tremendo potencial de forças construtivas que nele são concentradas.

"Onde estes Três Pontos sintetizam admiravelmente o Mistério da Unidade, da Dualidade e da Trindade, ou seja o Mistério da origem de todas as coisas e de todos os seres. "





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Bibliografia

BASTOS, Octaviana de Menezes. Pequena Enciclopédia Maçônica. Editora o Jomal "O Malhete", São Paulo, 1952.

BENITEZ, Adolfo Terrones. Los Treinta y Ires Temas dei Aprendiz Masón. Prof. Afonso León Garcia, Editor Toluca, México, 1933.

BOUCHER, J. La Symbolique Maconnique.Dervy, Paris, 1953.

BOUILLET, M. N. Dicfionnaire Universel des Sciences, des Lettres et des Arts. Hachette & Cie, Paris, 1896.

LEMOS, Maximiano. Enciclopédia Portuguesa Ilustrada. Lemos Sucessores, Porto.

MACKEY, Albert G. & MCCLENACHAN, Charles T. An Encycloapedia of Freemasonry. The Masonic History Co Chicago, 1925.

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PLANTAGENET, Edouard E. Causeries Initiatiques pour le Travail em Loge d'Apprenfis. Dervy, Paris, 1957.



RTH, Oswald. Le Uvre de /'APDrenti. le Symbolisme, Laval, 1962.



(*) A presente Peça de Arquitetura, foi produzida em 26/08/1996 pelo Ilustre Ir∴ Rivaldo Pedroza, M∴I∴, atual V∴M∴ da A∴R∴L∴S∴ Mensageiros da Arte Real nº 3189, Federada ao G∴O∴B∴ e Jurisdicionada ao G∴O∴E∴G∴, sita no Oriente de Águas Lindas-Goiás.



Postado pelo Ir.:Cícero Carvalho

5 comentários:

Alberto Lang disse...

Perfeito, FRC

Anônimo disse...

Interessante o texto e os significados do uso dos três pontos. A essência de sua origem representa a força e a idealização do homem.

Força, WCN

Unknown disse...

Introdução sábia para os envolvidos

RUBENS VENÂNCIO DE FREITAS disse...

Parabéns Ir.'. pelo trabalho que foi de grande valia para mim e que à partir dessa data vou dar mais tempo de meus estudos para os Símbolos Maçônicos, muito Obrigado.

Unknown disse...

Muito Bom, de fácil entendimento para nos envolvidos.